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Nacionalizar propriedades da Gazprom pode gerar reação russa

A Rússia advertiu Kiev de que intenções de nacionalizar propriedades do monopólio de gás russo Gazprom em território ucraniano podem gerar uma reação em cadeia

Logo da Gazprom: nacionalização poderia desencadear "reação em cadeia da qual, suponho, a parte ucraniana não vai sair ganhando", disse ministro russo (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2014 às 13h44.

Moscou - Moscou advertiu Kiev nesta quinta-feira de que suas aspirações de nacionalizar as propriedades do monopólio de gás russo Gazprom em território ucraniano podem gerar "uma reação em cadeia" e afetar a própria Ucrânia .

"Acho que ninguém estaria interessado em iniciar a eleição. As propriedades da Gazprom não são estatais", explicou o titular das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, no parlamento.

Acrescentou que "essa iniciativa (ucraniana) poderia desencadear uma reação em cadeia da qual, suponho, a parte ucraniana não vai sair ganhando".

Lavrov respondeu assim às recentes declarações do ministro da Justiça da Ucrânia, Pavel Petrenko, que disse que a anexação pela Rússia da República Autônoma da Crimeia poderia "ser compensada" com a nacionalização pela Ucrânia das propriedades russas em seu território, em particular, as da Gazprom.

A iniciativa de Petrenko, por sua vez, foi em resposta às declarações do vice-primeiro-ministro da Crimeia, Rustám Temirgalíev, que informou em 12 de março que sua república nacionalizará as propriedades ucranianas na península.

A Gazprom ainda não reagiu oficialmente à iniciativa de Petrenko; no entanto, seu representante Sergei Kuprianov reiterou hoje que o gigante do gás revisará em alta os preços do gás russo para a parte ucraniana.

Em 17 de dezembro, no meio dos grandes protestos populares em toda a Ucrânia contra o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, Moscou assumiu o compromisso de socorrer a deficitária economia ucraniana com o investimento de US$ 15 bilhões de dólares e um rebaixamento de mais de 30% do preço do gás que a Rússia exporta a Ucrânia.

Pouco depois da reviravolta de poder em Kiev, a Rússia suspendeu a ajuda econômica e deixou claro que não aplicará mais o desconto de gás.

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"Acho que ninguém estaria interessado em iniciar a eleição. As propriedades da Gazprom não são estatais", explicou o titular das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, no parlamento.

Acrescentou que "essa iniciativa (ucraniana) poderia desencadear uma reação em cadeia da qual, suponho, a parte ucraniana não vai sair ganhando".

Lavrov respondeu assim às recentes declarações do ministro da Justiça da Ucrânia, Pavel Petrenko, que disse que a anexação pela Rússia da República Autônoma da Crimeia poderia "ser compensada" com a nacionalização pela Ucrânia das propriedades russas em seu território, em particular, as da Gazprom.

A iniciativa de Petrenko, por sua vez, foi em resposta às declarações do vice-primeiro-ministro da Crimeia, Rustám Temirgalíev, que informou em 12 de março que sua república nacionalizará as propriedades ucranianas na península.

A Gazprom ainda não reagiu oficialmente à iniciativa de Petrenko; no entanto, seu representante Sergei Kuprianov reiterou hoje que o gigante do gás revisará em alta os preços do gás russo para a parte ucraniana.

Em 17 de dezembro, no meio dos grandes protestos populares em toda a Ucrânia contra o então presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, Moscou assumiu o compromisso de socorrer a deficitária economia ucraniana com o investimento de US$ 15 bilhões de dólares e um rebaixamento de mais de 30% do preço do gás que a Rússia exporta a Ucrânia.

Pouco depois da reviravolta de poder em Kiev, a Rússia suspendeu a ajuda econômica e deixou claro que não aplicará mais o desconto de gás.

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