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Na Grécia, pesquisas dão liderança ao Nova Democracia

As novas eleições no país estão sendo vistas como um referendo sobre o futuro grego na zona do euro

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h45.

Atenas - O partido conservador grego Nova Democracia aparece na liderança em duas pesquisas de intenção de votos divulgadas nesta sexta-feira, as últimas antes das eleições marcadas para 17 de junho. Na prática, as novas eleições estão sendo vistas como um referendo sobre o futuro da Grécia na zona do euro.

Uma pesquisa publicada pelo jornal Ta Nea, compilada pela empresa Kapa Research, mostra que 26,1% das pessoas ouvidas pretendem votar no Nova Democracia, acima de 25,8% indicados na pesquisa anterior, feita há uma semana. O esquerdista Syriza, por sua vez, obteve apoio de 23,6% dos pesquisados, acima de 20,1% na mesma comparação. A pesquisa, realizada entre 29 e 31 de maio, também aponta um aumento no número de indecisos de 10,8% para 14,0%.

O Partido Socialista, ou Pasok, aparece em terceiro lugar, com 9,9% das intenções de voto. Os Comunistas, os Gregos Independentes, a Esquerda Democrática e o ultranacionalista Aurora Dourada deverão receber mais de 3% dos votos exigidos para enviar representantes ao Parlamento da Grécia.

Outra pesquisa, publicada no jornal Eleftheros Typos, também mostra o Nova Democracia em primeiro lugar, apoiado por 26,5% das pessoas ouvidas, versus 24,2% que apoiam o Syriza. Perguntados sobre em quem confiam para renegociar os termos do segundo pacote de resgate recebido pela Grécia, de € 130 bilhões, 52,4% citaram Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, enquanto 30,8%, responderam Alexis Tsipras, líder do Syriza.

Uma terceira pesquisa, divulgada pelo jornal Kathimerini, que ajusta os resultados levando em conta eleitores indecisos, aponta o Syriza na liderança, com 31,5% das intenções de voto, contra 25,5% para o Nova Democracia.

O Nova Democracia apoia as reformas de austeridade prometidas pela Grécia à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de ajuda financeira. Os termos do pacote fizeram o governo cortar o orçamento e são criticados pelo Syriza. As informações são da Dow Jones.

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