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França deve anunciar novas medidas contra a pandemia

O presidente francês, Emmanuel Macron, tem sido pressionado a orientar como será a saída da quarentena

Emmanuel Macron: atuação na crise fez a popularidade do presidente francês dar um salto (Koji Sasahara/Pool/Reuters)

Emmanuel Macron: atuação na crise fez a popularidade do presidente francês dar um salto (Koji Sasahara/Pool/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2020 às 06h28.

Última atualização em 13 de abril de 2020 às 06h51.

O presidente francês Emmanuel Macron aproveitará o feriado desta segunda-feira de Páscoa na França para fazer um novo pronunciamento na TV sobre a crise do coronavírus. A expectativa é que Macron anuncie a prorrogação das medidas de isolamento no país, que venceriam nesta quarta-feira, 15 de abril.

A quarentena já dura quase um mês na França, e a população tem sido obrigada a ficar em casa para conter a propagação do vírus. Entretanto, o alto número de casos no país ainda é uma grande preocupação das autoridades francesas.

A França é o quarto país com maior número de mortes por causa da covid-19 e o quinto em número de casos confirmados. Mais de 133.600 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus e 14.300 morreram no país.

Nos últimos dias, o número de novos casos tem diminuído. E a quantidade de pacientes internados na UTI parou de crescer. Embora ainda seja cedo para dizer que o atingiu o pico da epidemia, o governo já tem sido pressionado a dar uma orientação sobre como será uma eventual abertura do comércio e dos serviços e o relaxamento das medidas de isolamento social. É algo que Macron deve sinalizar no seu discurso na noite desta segunda.

Os pronunciamentos do presidente francês têm sido acompanhados com enorme interesse dos franceses. Seu primeiro discurso, em 12 de março, teve uma audiência de 25 milhões de espectadores. E o segundo, em 16 de março, 35 milhões – mais da metade da população do país.

Macron tem ressaltado nas suas falas que a França vive hoje uma “guerra” e que é preciso que as pessoas permaneçam em casa. A atuação na crise fez a popularidade do presidente dar um salto. A aprovação de Macron atingiu o maior nível desde janeiro de 2018. Entretanto, o governo passou a ser criticado nos últimos dias por ter subestimado a importância dos testes em larga escala e do uso de máscaras em público. É possível que o presidente use o discurso de hoje para contornar essas críticas.

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