Na estreia da CPI do Cachoeira, Cabral evita os microfones
Prestes a ser convocado para depor na comissão que investiga Carlinhos Cachoeira, governador cumpre agenda oficial, mas não fala sobre sua relação com o dono da Delta
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2012 às 21h32.
No primeiro dia da CPI do Cachoeira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, tentou manter a rotina e cumpriu agenda oficial, na manhã desta quarta-feira, no Palácio Guanabara. Prestes a ser convocado para depor sobre suas relações com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, Cabral participou da assinatura de um termo de cooperação do Proeis (Programa Estadual de Integração da Segurança), que permitirá o trabalho de policiais militares fardados em escolas da rede estadual, durante suas horas de folga do serviço regular na PM. Convenientemente, Cabral evitou a imprensa, limitando-se a um breve discurso sobre o programa.
Recentemente, foram divulgadas imagens que expuseram a intimidade de Cabral e alguns de seus secretários com Cavendish. O ex-governador Anthony Garotinho, adversário político de Cabral, divulgou em seu blog uma série de fotos do rival durante uma viagem a Paris, em 2009. Em clima de confraternização, secretários de governo e o empreiteiro Cavendish posam com guardanapos nas cabeças, após um jantar.
A divulgação das imagens coloca Cabral numa situação delicada, porque lança suspeitas sobre os contratos firmados entre a Delta Construções e o governo do estado. A empreiteira recebeu 1,5 bilhão de reais na gestão Cabral. Numa articulação da oposição no Rio, o deputado Fernando Francischini (PSDB-RJ) deve apresentar ainda nesta quarta-feira um requerimento para que Cabral seja ouvido pela CPI do Cachoeira.
Proeis - A partir desta quarta-feira, 423 policiais militares passaram a reforçar a segurança de 90 escolas públicas estaduais. Um convênio assinado pelo governo do estado, Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Educação permitirá que os PMs façam hora extra servindo ao próprio estado, numa alternativa aos chamados 'bicos' clandestinos. Na primeira fase, serão beneficiados 115.490 alunos e 6.729 professores. Algumas escolas terão policiamento 24 horas por dia.
O Proeis já soma 3.452 policiais militares trabalhando em 14 instituições conveniadas, incluindo a prefeitura do Rio e empresas concessionárias, como Light e SuperVia. Há previsão de assinatura de mais 14 convênios a partir do segundo semestre, chegando a marca de 6.434 PMs inseridos no programa.
No primeiro dia da CPI do Cachoeira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, tentou manter a rotina e cumpriu agenda oficial, na manhã desta quarta-feira, no Palácio Guanabara. Prestes a ser convocado para depor sobre suas relações com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, Cabral participou da assinatura de um termo de cooperação do Proeis (Programa Estadual de Integração da Segurança), que permitirá o trabalho de policiais militares fardados em escolas da rede estadual, durante suas horas de folga do serviço regular na PM. Convenientemente, Cabral evitou a imprensa, limitando-se a um breve discurso sobre o programa.
Recentemente, foram divulgadas imagens que expuseram a intimidade de Cabral e alguns de seus secretários com Cavendish. O ex-governador Anthony Garotinho, adversário político de Cabral, divulgou em seu blog uma série de fotos do rival durante uma viagem a Paris, em 2009. Em clima de confraternização, secretários de governo e o empreiteiro Cavendish posam com guardanapos nas cabeças, após um jantar.
A divulgação das imagens coloca Cabral numa situação delicada, porque lança suspeitas sobre os contratos firmados entre a Delta Construções e o governo do estado. A empreiteira recebeu 1,5 bilhão de reais na gestão Cabral. Numa articulação da oposição no Rio, o deputado Fernando Francischini (PSDB-RJ) deve apresentar ainda nesta quarta-feira um requerimento para que Cabral seja ouvido pela CPI do Cachoeira.
Proeis - A partir desta quarta-feira, 423 policiais militares passaram a reforçar a segurança de 90 escolas públicas estaduais. Um convênio assinado pelo governo do estado, Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Educação permitirá que os PMs façam hora extra servindo ao próprio estado, numa alternativa aos chamados 'bicos' clandestinos. Na primeira fase, serão beneficiados 115.490 alunos e 6.729 professores. Algumas escolas terão policiamento 24 horas por dia.
O Proeis já soma 3.452 policiais militares trabalhando em 14 instituições conveniadas, incluindo a prefeitura do Rio e empresas concessionárias, como Light e SuperVia. Há previsão de assinatura de mais 14 convênios a partir do segundo semestre, chegando a marca de 6.434 PMs inseridos no programa.