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Na Ásia, ficar perto das pessoas pode dar até 6 meses de cadeia

Por lá, também vigoram medidas para contra Covid-19, como o fechamento de bares e cinemas, assim como a proibição de eventos com um grande número de pessoas

Singapura: cidadãos podem pagar multa de até 7.000 dólares (AFP/AFP)

Singapura: cidadãos podem pagar multa de até 7.000 dólares (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 27 de março de 2020 às 09h43.

Os cidadãos de Singapura podem ser presos por até seis meses caso permaneçam próximos de outra pessoa de forma intencional nas filas ou em locais públicos, de acordo com as novas normas anunciadas nesta sexta-feira para deter a propagação do coronavírus.

A cidade-estado adotou novas medidas para combater a Covid-19, como o fechamento de bares e cinemas, assim como a proibição de eventos com um grande número de pessoas.

Também proíbe a permanência a menos de um metro de distância de outra pessoa em determinados casos. A medida pretende garantir o "distanciamento social", enfoque aplicado em todo o mundo para deter a propagação da doença.

 

De acordo com a norma, as pessoas não podem se aproximar em demasia das outras nas filas, nem sentar em uma cadeira a menos de um metro de outra em um local público.

O cidadão que violar as regras pode ser condenado a uma pena de prisão de até seis meses e ao pagamento de uma multa de até 7.000 dólares.

Os proprietários de estabelecimentos comerciais também deve adotar medidas, como instalar assentos não fixo a pelo menos um metro de distância e garantir que as pessoas mantenham a distância nas filas.

Eles podem enfrentar as mesmas punições caso não cumpram as regras.

Singapura, conhecida por ter uma taxa de criminalidade muito pequena e um conceito de lei e ordem muito rígido, introduziu restrições após um aumento das infecções procedentes do exterior.

A cidade-estado anunciou 683 casos do novo coronavírus e duas mortes.

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