Museus de Paris transferem obras de arte para evitar danos
As inundações obrigaram milhares de pessoas a deixar suas casas, e dezenas de escolas fecharam no sul parisiense
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 09h33.
Paris - Os museus do Louvre e de Orsay, em Paris , mudaram de lugar obras de arte armazenadas em depósitos subterrâneos nesta sexta-feira para evitar possíveis danos por inundação do rio Sena, disse o vice-prefeito da capital francesa, após dias de chuvas torrenciais que mataram duas pessoas.
As inundações obrigaram milhares de pessoas a deixar suas casas, e dezenas de escolas fecharam no sul parisiense.
Mais cedo nesta semana, o Exército também foi acionado para resgatar motoristas isolados em uma grande rodovia.
"Para os museus, mesmo que, felizmente, não tenha ocorrido nenhuma inundação nos depósitos até hoje, existe um processo automático (quando as águas sobem) acima de 5,50 metros para retirar as peças dos depósitos mais baixos para outros mais altos", disse Bruno Julliard à rádio France Inter.
O Louvre e o Musée d'Orsay abrigam coleções de arte de renome internacional.
Até o início desta sexta-feira Julliard disse que as obras nos museus, que têm vista para o Sena, não estavam ameaçadas. Algumas ruas localizadas em terrenos baixos ao longo do rio estão debaixo de água, e uma linha subterrânea do metrô foi fechada.
As autoridades preveem que o Sena pode chegar a 6 metros no centro de Paris nesta sexta-feira, enfatizando que essa marca ainda está bem abaixo do nível de ameaça a residências e pontos comerciais.
O rio atingiu a altura recorde de 8,6 metros em 1910, quando milhares de parisienses tiveram que fugir das áreas mais baixas da cidade.
A ministra do Meio Ambiente, Ségolène Royal, disse à TV France 2 nesta sexta-feira que as águas das enchentes podem demorar várias semanas para retroceder.
"O que será ainda mais doloroso para as famílias que perderam seus lares, para os donos de empresas que perderam seus negócios, para os funcionários que ficarão impossibilitados de ir trabalhar é que o recuo da água será muito lento", afirmou.
O recuo das águas pode revelar novas vítimas, acrescentou a ministra. Em Evry-Gregy-sur-Yerre, ao sul de Paris, um homem montado a cavalo se afogou na quinta-feira, tornando-se a segunda fatalidade resultante das inundações.
O jornal Le Parisien relatou que o homem de 74 anos tentava atravessar um campo alagado.
Paris - Os museus do Louvre e de Orsay, em Paris , mudaram de lugar obras de arte armazenadas em depósitos subterrâneos nesta sexta-feira para evitar possíveis danos por inundação do rio Sena, disse o vice-prefeito da capital francesa, após dias de chuvas torrenciais que mataram duas pessoas.
As inundações obrigaram milhares de pessoas a deixar suas casas, e dezenas de escolas fecharam no sul parisiense.
Mais cedo nesta semana, o Exército também foi acionado para resgatar motoristas isolados em uma grande rodovia.
"Para os museus, mesmo que, felizmente, não tenha ocorrido nenhuma inundação nos depósitos até hoje, existe um processo automático (quando as águas sobem) acima de 5,50 metros para retirar as peças dos depósitos mais baixos para outros mais altos", disse Bruno Julliard à rádio France Inter.
O Louvre e o Musée d'Orsay abrigam coleções de arte de renome internacional.
Até o início desta sexta-feira Julliard disse que as obras nos museus, que têm vista para o Sena, não estavam ameaçadas. Algumas ruas localizadas em terrenos baixos ao longo do rio estão debaixo de água, e uma linha subterrânea do metrô foi fechada.
As autoridades preveem que o Sena pode chegar a 6 metros no centro de Paris nesta sexta-feira, enfatizando que essa marca ainda está bem abaixo do nível de ameaça a residências e pontos comerciais.
O rio atingiu a altura recorde de 8,6 metros em 1910, quando milhares de parisienses tiveram que fugir das áreas mais baixas da cidade.
A ministra do Meio Ambiente, Ségolène Royal, disse à TV France 2 nesta sexta-feira que as águas das enchentes podem demorar várias semanas para retroceder.
"O que será ainda mais doloroso para as famílias que perderam seus lares, para os donos de empresas que perderam seus negócios, para os funcionários que ficarão impossibilitados de ir trabalhar é que o recuo da água será muito lento", afirmou.
O recuo das águas pode revelar novas vítimas, acrescentou a ministra. Em Evry-Gregy-sur-Yerre, ao sul de Paris, um homem montado a cavalo se afogou na quinta-feira, tornando-se a segunda fatalidade resultante das inundações.
O jornal Le Parisien relatou que o homem de 74 anos tentava atravessar um campo alagado.