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Museu de Arte Islâmica é totalmente destruído em atentado

Entre os objetos da coleção que sofreram danos está o mihrab (nicho para estátuas nas mesquitas que indica a direção de Meca) de madeira do santuário de Rukia

Islamismo: ministro da antiguidades, Mohammed Ibrahimcriticou "o terrorismo islamita", que culpa pelo atentado e pela destruição do museu (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 10h35.

Cairo - O Museu de Arte Islâmica, uma das joias culturais da capital egípcia, foi "completamente destruído" pela explosão de uma bomba nesta quinta-feira em suas imediações e precisará ser reconstruído, segundo o ministro de Antiguidades, Mohammed Ibrahim.

Ibrahim avaliou em 107 milhões de libras (R$ 426 milhões) os danos causados pelo atentado contra a Direção de Segurança do Cairo , situada em frente ao Museu de Arte Islâmica , e alertou que algumas peças foram gravemente atingidas.

Entre os objetos da coleção que sofreram maiores danos está o "mihrab" (nicho para estátuas nas mesquitas que indica a direção de Meca) de madeira do santuário de Rukia, que ficou totalmente destroçado, segundo o ministro.

"Reconhece-se que várias peças foram afetadas, várias paredes foram derrubadas, todos os vidros no exterior do edifício estão quebrados e caíram as vitrines que eram usadas para a exposição das peças arqueológicas", explicou Ibrahim em comunicado.

Como a Agência Efe pôde constatar de fora do edifício, cercado pela polícia, as janelas do museu estão quebradas, assim como as paredes, onde podem ser vistos grandes estragos.

Um cordão de isolamento foi instalado ao redor do museu para evitar que o povo chegue até o interior até que as relíquias sejam retiradas.

Inaugurado em 1903, o grande museu foi fechado um ano antes de seu centenário com o objetivo de reconstruir e modernizar suas deficientes instalações, e foi reaberto oito anos depois, em 2010.

O centro - provavelmente o melhor e mais moderno museu do Cairo - conta com uma coleção de 2.500 peças de arte islâmica dos mamelucos (1250-1517) e os otomanos (1517-1805), assim como das dinastias fatímida (969-1171) e aiúbida (1171-1250), entre outras.

O ministro criticou "o terrorismo islamita", que culpa pelo atentado e pela destruição do museu.

"Todos os que sentem ódio pelo povo egípcio não têm religião, nem pátria. São morcegos que agem na escuridão, e é preciso se desfazer deles e lutar sem piedade nem trégua", advertiu Ibrahim.

Três atentados sacudiram hoje vários pontos da capital egípcia e deixaram cinco mortos e quase 100 feridos, um dia antes da celebração do terceiro aniversário da revolução de 25 de janeiro de 2011 que derrubou Hosni Mubarak.

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Cairo - O Museu de Arte Islâmica, uma das joias culturais da capital egípcia, foi "completamente destruído" pela explosão de uma bomba nesta quinta-feira em suas imediações e precisará ser reconstruído, segundo o ministro de Antiguidades, Mohammed Ibrahim.

Ibrahim avaliou em 107 milhões de libras (R$ 426 milhões) os danos causados pelo atentado contra a Direção de Segurança do Cairo , situada em frente ao Museu de Arte Islâmica , e alertou que algumas peças foram gravemente atingidas.

Entre os objetos da coleção que sofreram maiores danos está o "mihrab" (nicho para estátuas nas mesquitas que indica a direção de Meca) de madeira do santuário de Rukia, que ficou totalmente destroçado, segundo o ministro.

"Reconhece-se que várias peças foram afetadas, várias paredes foram derrubadas, todos os vidros no exterior do edifício estão quebrados e caíram as vitrines que eram usadas para a exposição das peças arqueológicas", explicou Ibrahim em comunicado.

Como a Agência Efe pôde constatar de fora do edifício, cercado pela polícia, as janelas do museu estão quebradas, assim como as paredes, onde podem ser vistos grandes estragos.

Um cordão de isolamento foi instalado ao redor do museu para evitar que o povo chegue até o interior até que as relíquias sejam retiradas.

Inaugurado em 1903, o grande museu foi fechado um ano antes de seu centenário com o objetivo de reconstruir e modernizar suas deficientes instalações, e foi reaberto oito anos depois, em 2010.

O centro - provavelmente o melhor e mais moderno museu do Cairo - conta com uma coleção de 2.500 peças de arte islâmica dos mamelucos (1250-1517) e os otomanos (1517-1805), assim como das dinastias fatímida (969-1171) e aiúbida (1171-1250), entre outras.

O ministro criticou "o terrorismo islamita", que culpa pelo atentado e pela destruição do museu.

"Todos os que sentem ódio pelo povo egípcio não têm religião, nem pátria. São morcegos que agem na escuridão, e é preciso se desfazer deles e lutar sem piedade nem trégua", advertiu Ibrahim.

Três atentados sacudiram hoje vários pontos da capital egípcia e deixaram cinco mortos e quase 100 feridos, um dia antes da celebração do terceiro aniversário da revolução de 25 de janeiro de 2011 que derrubou Hosni Mubarak.

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