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Mulheres representam apenas 9,5% do parlamento do Japão

Representação feminina será de 9,5% no plenário nesta legislatura, ou seja, 1,6% a mais que na eleição realizada em dezembro de 2012

Câmara japonesa: conservador Partido Liberal-Democrata (PLD), do líder Shinzo Abe, terá 24 mulheres entre os 291 deputados, o que representa 8,6% (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 09h56.

Tóquio - A nova câmara baixa da Dieta (parlamento) do Japão contará com apenas 45 mulheres entre as 475 cadeiras, mas a quantidade representa um ligeiro aumento sobre as 38 da legislatura anterior, segundo os resultados das eleições antecipadas realizadas no domingo.

As mulheres representarão 9,5% do plenário nesta legislatura, ou seja, 1,6% a mais que na eleição realizada em dezembro de 2012.

O conservador Partido Liberal-Democrata (PLD), cujo líder Shinzo Abe se manterá no governo após revalidar a maioria no pleito de domingo, terá 24 mulheres entre os 291 deputados, o que representa 8,6%.

Este número ainda está muito longe da meta fixada pelo próprio primeiro-ministro, Shinzo Abe, de aumentar a presença feminina em cargos de grande responsabilidade para 30 % até 2020.

Entre elas estão as ex-ministras Yuko Obuchi e Midori Matsushima, que voltarão a ocupar uma cadeira no parlamento após renunciarem de seus cargos à frente dos ministérios de Comércio, Indústria e Energia e de Justiça, respectivamente.

Obuchi e Midori foram duas das nomeações com mais destaque na reformulação do governo que Abe anunciou em dezembro para aumentar a presença feminina, mas menos de um mês após assumir os ministérios ambas renunciaram devido a denúncias de corrupção.

O partido com maior representação feminina será o Comunista, com seis mulheres entre as 21 cadeiras que obteve, quase um terço do total.

A presença feminina na política do Japão continua sendo ínfima. Entre os mais de 1.100 candidatos que concorreram às eleições de domingo, apenas 198 eram mulheres.

O Japão está na 123ª posição entre os 189 países analisados em um estudo sobre representação parlamentar das mulheres, elaborado em março pela União Interparlamentar internacional.

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O conservador Partido Liberal-Democrata (PLD), cujo líder Shinzo Abe se manterá no governo após revalidar a maioria no pleito de domingo, terá 24 mulheres entre os 291 deputados, o que representa 8,6%.

Este número ainda está muito longe da meta fixada pelo próprio primeiro-ministro, Shinzo Abe, de aumentar a presença feminina em cargos de grande responsabilidade para 30 % até 2020.

Entre elas estão as ex-ministras Yuko Obuchi e Midori Matsushima, que voltarão a ocupar uma cadeira no parlamento após renunciarem de seus cargos à frente dos ministérios de Comércio, Indústria e Energia e de Justiça, respectivamente.

Obuchi e Midori foram duas das nomeações com mais destaque na reformulação do governo que Abe anunciou em dezembro para aumentar a presença feminina, mas menos de um mês após assumir os ministérios ambas renunciaram devido a denúncias de corrupção.

O partido com maior representação feminina será o Comunista, com seis mulheres entre as 21 cadeiras que obteve, quase um terço do total.

A presença feminina na política do Japão continua sendo ínfima. Entre os mais de 1.100 candidatos que concorreram às eleições de domingo, apenas 198 eram mulheres.

O Japão está na 123ª posição entre os 189 países analisados em um estudo sobre representação parlamentar das mulheres, elaborado em março pela União Interparlamentar internacional.

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