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Mulheres e imigrantes mantêm taxa de atividade na economia espanhola

Segundo Banco da Espanha, a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e o peso dos imigrantes mantiveram a taxa apesar do alto número de desemprego no país

Fila do desemprego no país: os jovens tiveram a menor participação no mercado de trabalho  (Jasper Juinen/Getty Images)

Fila do desemprego no país: os jovens tiveram a menor participação no mercado de trabalho (Jasper Juinen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 10h38.

Madri - Apesar dos altos números de desemprego registrados na Espanha, a taxa de atividade não caiu devido a maior participação das mulheres no mercado de trabalho, o peso dos imigrantes e o endurecimento do acesso à aposentadoria antecipada, segundo o Banco da Espanha.

O Boletim Econômico dessa entidade de abril destaca que, ao contrário de anteriores recessões, a taxa de atividade que não parou de crescer apesar do "forte" aumento do desemprego.

A "notável resistência" da taxa de atividade durante a crise não foi privilégio só da economia espanhola, segundo o regulador, atingiu a maioria dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A menor participação no mercado de trabalho ficou com os jovens e, ao contrário de recessões anteriores, não afetou os segmentos de maior idade.

Entre as explicações do Banco da Espanha para que a taxa de atividade não tenha caído estão os altos números de desemprego e do nível de endividamento das famílias, mais membros das famílias estão no mercado contribuindo à renda familiar.

Outra causa é o endurecimento dos critérios de acesso à aposentadoria antecipada e as pré-aposentadorias em inúmeras economias desenvolvidas, que permitiu que os grupos de maior idade tenham permanecido no mercado de trabalho.

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