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Mulher de policial "canibal" depõe em Nova York

Kathleen Mangan-Valle testemunhou no primeiro dia do julgamento de Gilberto Valle para confirmar que o policial tinha o desejo de "comer carne humana"

Tribunal de Manhattan onde acontece o julgamento do policial Gilberto Valle (AFP/ Stan Honda)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 08h07.

Nova York - A esposa do policial de Nova Yor k acusado de planejar o sequestro de várias mulheres para assassiná-las e comer sua carne revelou nesta segunda-feira, em um tribunal, o pavor que viveu ao descobrir que estava na lista das potenciais vítimas.

Kathleen Mangan-Valle testemunhou no primeiro dia do julgamento de Gilberto Valle para confirmar que o policial tinha o desejo de "comer carne humana".

A mulher afirmou que Gilberto Valle, 28 anos, visitava sites dedicados à práticas sexuais violentas quando o casal criava sua pequena filha.

Entre lágrimas na Corte Federal de Manhattan, Mangan-Valle descreveu sua decisão de abandonar a casa com a filha após descobrir terríveis fotografias no computador de Gilberto Valle: "A criança da primeira página estava morta, havia fotos de pés que estavam separados dos corpos".

Segundo Kathleen Mangan-Valle, seu marido trocou "milhares de e-mails" com outros entusiastas de pornografia e morte e "de repente, estava olhando fotos minhas e dos meus amigos".

"Ele escreveu que ia amarrar meus pés e mãos para cortar minha garganta", afirmou Mangan-Valle diante do marido no banco dos réus.

Julia Gatto, advogada de Gilberto Valle, afirmou que seu cliente, que trabalha há seis anos como policial em Nova York, apenas tinha fantasias sexuais "muito bizarras", mas sempre foi um bom pai de família.

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Entre lágrimas na Corte Federal de Manhattan, Mangan-Valle descreveu sua decisão de abandonar a casa com a filha após descobrir terríveis fotografias no computador de Gilberto Valle: "A criança da primeira página estava morta, havia fotos de pés que estavam separados dos corpos".

Segundo Kathleen Mangan-Valle, seu marido trocou "milhares de e-mails" com outros entusiastas de pornografia e morte e "de repente, estava olhando fotos minhas e dos meus amigos".

"Ele escreveu que ia amarrar meus pés e mãos para cortar minha garganta", afirmou Mangan-Valle diante do marido no banco dos réus.

Julia Gatto, advogada de Gilberto Valle, afirmou que seu cliente, que trabalha há seis anos como policial em Nova York, apenas tinha fantasias sexuais "muito bizarras", mas sempre foi um bom pai de família.

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