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Mujica defende que Mercosul apoie processo de paz colombiano

Uruguaio pedira para que países intervenham e ofereçam todo o apoio necessário para o fim do conflito com as Farc


	Rebelde das Farc monitora uma libertação de reféns na Colômbia: para Mujica, o Mercosul deve apoiar as negociações de paz e “não pode se manter neutro”
 (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

Rebelde das Farc monitora uma libertação de reféns na Colômbia: para Mujica, o Mercosul deve apoiar as negociações de paz e “não pode se manter neutro” (REUTERS/Jaime Saldarriaga)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 08h45.

Bogotá - O presidente do Uruguai, José Pepe Mujica disse hoje (6) que pedirá aos presidentes dos países que integram o Mercosul que intervenham no processo de paz na Colômbia e ofereçam todo o apoio necessário para que o objetivo – o fim do conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), sejam alcançado.

Para Mujica, o Mercosul deve apoiar as negociações de paz e “não pode se manter neutro”. Ele acrescentou que ainda não conversou sobre o tema com representantes do bloco no Uruguai. “Mas minha intenção é que o Mercosul deve se manifestar favoravelmente para ajudar no processo”.

O presidente uruguaio também declarou que pode levar o tema à Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Antes disso, no entanto, ele pretende viajar à Colômbia e se reunir com o presidente colombiano Juan Manuel Santos. "Se for necessário vou falar na ONU, mas antes vou falar com o presidente da Colômbia”, disse.

O processo pelo fim do conflito entre as Farc e o governo foi iniciado em novembro do ano passado. A discussão do primeiro tema da agenda definida previamente entre as partes, o desenvolvimento agrário já foi concluído. E agora a mesa em Havana, Cuba, discute a participação política dos guerrilheiros.

As Farc pedem uma nova Assembleia Constituinte e desejam participar da discussão do marco jurídico para a paz (reforma constitucional para permitir a conclusão do processo). O governo, no entanto, evita tratar do assunto e, publicamente, só faz declarações quando inicia ou termina uma rodada de conversações.

A Noruega e o Chile participam da mesa como observadores e a Venezuela e Cuba são acompanhantes do processo. Existe uma expectativa na Colômbia que o acordo pelo fim do conflito possa ser firmado antes das eleições presidenciais de 2014.

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