Mujica acompanhará eventual posse de Chávez
Mujica será acompanhado pelo vice-chanceler Roberto Conde e uma pequena comitiva
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2014 às 08h56.
Montevidéu - O presidente do Uruguai, José Mujica, deve viajar na próxima quarta-feira a Caracas para estar presente no dia da eventual posse de Hugo Chávez, que ainda se recupera de uma cirugia em Cuba, confirmaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes oficiais.
Mujica será acompanhado pelo vice-chanceler Roberto Conde e uma pequena comitiva, segundo as fontes.
A viagem de Mujica esteve envolvida em uma polêmica porque solicitou autorização ao Parlamento, como exige a Constituição uruguaia quando o presidente se ausenta do país por mais de 48 horas, mas não deu detalhes sobre seu destino.
A imprensa uruguaia especulou a possibilidade do presidente viajar para Havana, onde Chávez, de 58 anos, está internado desde que passou por uma cirurgia em 11 de dezembro por conta de um câncer.
O Senado uruguaio foi convocado para uma reunião especial na terça-feira para analisar o pedido do presidente de viajar para o exterior, mas vários legisladores opositores anunciaram que não dariam seu voto se Mujica não dissesse qual seria o destino.
O governo tem maioria no Senado, mas na semana passada morreu uma senadora governista e até que seu suplente assuma, necessita de pelo menos um voto da oposição para aprovar suas iniciativas.
Mujica, ex-líder guerrilheiro de 77 anos, tem uma amizade de anos com Chávez e mostrou preocupação com a saúde do venezuelano em diversas ocasiões no último dia.
Entre outras iniciativas, enviou uma carta desejando uma pronta recuperação, convocou uma missa católica para pedir por Chávez apesar de se declarar ateu e expressou sua intenção de viajar para Cuba para visitá-lo.
Na semana passada, a senadora Lucía Topolansky, esposa de Mujica, afirmou que a situação do líder venezuelano é "muito delicada".
O quadro do presidente da Venezuela é "complexo" e a situação em geral "bastante previsível", afirmou Topolansky.
Sobre a intenção de Mujica de visitar Chávez em Havana, a senadora disse que o presidente perguntou "se não incomodava" e obteve a resposta de que não conseguiria ver Chávez.
"Se não pode vê-lo, a viagem não fazia sentido", disse a esposa do presidente do Uruguai.
A saúde de Chávez "é uma preocupação para toda a América Latina. É preciso ter esperança", acrescentou Topolansky.
Montevidéu - O presidente do Uruguai, José Mujica, deve viajar na próxima quarta-feira a Caracas para estar presente no dia da eventual posse de Hugo Chávez, que ainda se recupera de uma cirugia em Cuba, confirmaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes oficiais.
Mujica será acompanhado pelo vice-chanceler Roberto Conde e uma pequena comitiva, segundo as fontes.
A viagem de Mujica esteve envolvida em uma polêmica porque solicitou autorização ao Parlamento, como exige a Constituição uruguaia quando o presidente se ausenta do país por mais de 48 horas, mas não deu detalhes sobre seu destino.
A imprensa uruguaia especulou a possibilidade do presidente viajar para Havana, onde Chávez, de 58 anos, está internado desde que passou por uma cirurgia em 11 de dezembro por conta de um câncer.
O Senado uruguaio foi convocado para uma reunião especial na terça-feira para analisar o pedido do presidente de viajar para o exterior, mas vários legisladores opositores anunciaram que não dariam seu voto se Mujica não dissesse qual seria o destino.
O governo tem maioria no Senado, mas na semana passada morreu uma senadora governista e até que seu suplente assuma, necessita de pelo menos um voto da oposição para aprovar suas iniciativas.
Mujica, ex-líder guerrilheiro de 77 anos, tem uma amizade de anos com Chávez e mostrou preocupação com a saúde do venezuelano em diversas ocasiões no último dia.
Entre outras iniciativas, enviou uma carta desejando uma pronta recuperação, convocou uma missa católica para pedir por Chávez apesar de se declarar ateu e expressou sua intenção de viajar para Cuba para visitá-lo.
Na semana passada, a senadora Lucía Topolansky, esposa de Mujica, afirmou que a situação do líder venezuelano é "muito delicada".
O quadro do presidente da Venezuela é "complexo" e a situação em geral "bastante previsível", afirmou Topolansky.
Sobre a intenção de Mujica de visitar Chávez em Havana, a senadora disse que o presidente perguntou "se não incomodava" e obteve a resposta de que não conseguiria ver Chávez.
"Se não pode vê-lo, a viagem não fazia sentido", disse a esposa do presidente do Uruguai.
A saúde de Chávez "é uma preocupação para toda a América Latina. É preciso ter esperança", acrescentou Topolansky.