Mundo

Mudança nas posições de Rússia e China sobre a Síria

"Não se deve subestimar a mudança que aconteceu sábado, especialmente no que diz respeito à posição de Rússia e China", disse Fawzi à imprensa

Bairro destruído de Homs: o porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, insistiu que a solução consiste em aplicar o plano de Annan (AFP)

Bairro destruído de Homs: o porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, insistiu que a solução consiste em aplicar o plano de Annan (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 09h15.

Genebra - A reunião internacional sobre a Síria de sábado em Genebra permitiu uma "mudança" nas posições de Rússia e China, afirmou nesta terça-feira Ahmad Fawzi, porta-voz do emissário internacional Kofi Annan.

"Não se deve subestimar a mudança que aconteceu sábado, especialmente no que diz respeito à posição de Rússia e China", disse Fawzi à imprensa.

O porta-voz de Annan considerou "imperativo obter um cessar-fogo" para poder levar adiante a transição política.

O porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU, Rupert Colville, insistiu que a solução consiste em aplicar o plano de Annan.

"Para isto, a violência deve cessar e o fluxo de armas detido", declarou Colville.

"As duas coisas estão inextricavelmente ligadas", completou.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a Turquia e os países da Liga Arabe chegaram a um acordo no sábado em Genebra sobre os princípios para uma transição propostos por Annan.

Entre os princípios figura a formação de um governo de transição que inclua membros do atual governo e da oposição.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaDitaduraEuropaPrimavera árabeRússiaSíria

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia