MSF vai revisar trabalho no Afeganistão após ataque dos EUA
O MSF pediu uma investigação internacional independente para estabelecer os fatos do incidente, que fez com que Barack Obama, pedisse desculpas
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2015 às 12h48.
Cabul - A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) vai rever suas operações no Afeganistão após o ataque aéreo mortal norte-americano na semana passada a um hospital do grupo na cidade de Kunduz, disseram autoridades da entidade internacional de ajuda humanitária nesta quinta-feira.
Pelo menos 22 pacientes e funcionários do MSF foram mortos no sábado quando uma aeronave norte-americana atacou o hospital durante confronto entre tropas do governo afegão e forças do Taliban.
No entanto, o número de mortos deve, já que nove pacientes e 24 funcionários estão desaparecidos desde o incidente.
"A natureza chocante do acontecimento nos força a revisar nosso trabalho na Afeganistão de forma geral e cuidadosamente pesar a segurança da nossa equipe e dos pacientes", disse Christopher Stokes, diretor-geral do grupo, em entrevista coletiva em Cabul.
"Nossa futura habilidade de trabalhar no Afeganistão será agora baseada na nossa habilidade de obter uma reafirmação clara de respeito pelas leis humanitárias", disse.
O MSF pediu uma investigação internacional independente para estabelecer os fatos do incidente, que fez com que o presidente dos EUA, Barack Obama, pedisse desculpas ao grupo na quarta-feira.
Cabul - A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) vai rever suas operações no Afeganistão após o ataque aéreo mortal norte-americano na semana passada a um hospital do grupo na cidade de Kunduz, disseram autoridades da entidade internacional de ajuda humanitária nesta quinta-feira.
Pelo menos 22 pacientes e funcionários do MSF foram mortos no sábado quando uma aeronave norte-americana atacou o hospital durante confronto entre tropas do governo afegão e forças do Taliban.
No entanto, o número de mortos deve, já que nove pacientes e 24 funcionários estão desaparecidos desde o incidente.
"A natureza chocante do acontecimento nos força a revisar nosso trabalho na Afeganistão de forma geral e cuidadosamente pesar a segurança da nossa equipe e dos pacientes", disse Christopher Stokes, diretor-geral do grupo, em entrevista coletiva em Cabul.
"Nossa futura habilidade de trabalhar no Afeganistão será agora baseada na nossa habilidade de obter uma reafirmação clara de respeito pelas leis humanitárias", disse.
O MSF pediu uma investigação internacional independente para estabelecer os fatos do incidente, que fez com que o presidente dos EUA, Barack Obama, pedisse desculpas ao grupo na quarta-feira.