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MSF reforça presença na fronteira entre Sérvia e Hungria

Parte da equipe da organização que trabalhava no acampamento de Röszke (Hungria) foi transferida para Horgos (Sérvia)

Refugiados na passagem de Horgos, na fronteira da Hungria com a Sérvia: "as pessoas detidas na fronteira da Sérvia e Hungria estão em um limbo, sem poder continuar rumo à Hungria nem voltar atrás", disse assessora da MSF (Reuters / Marko Djurica)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 13h51.

Genebra - A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) reforçou sua presença na fronteira entre Sérvia e Hungria para tentar ajudar os milhares de solicitantes de asilo que ficaram detidos após o fechamento das passagens de fronteira húngaras.

Parte da equipe da organização que trabalhava no acampamento de Röszke (Hungria) foi transferida para Horgos (Sérvia) devido a que o acampamento húngaro está agora vazio.

Por esse acampamento, próximo à fronteira com a Sérvia, passaram diariamente nas últimas semanas entre 2.000 e 4.000 pessoas, mas há poucos dias foi abruptamente esvaziado pelas autoridades húngaras.

As pessoas que estavam no local foram transferidas primeiro para ônibus e mais tarde trens rumo à fronteira austríaca.

No entanto, desde ontem já se concentraram mais 5.000 pessoas no local.

"As pessoas detidas na fronteira da Sérvia e Hungria estão em um limbo, sem poder continuar rumo à Hungria nem voltar atrás, sem resposta alguma sobre onde encontrar proteção", disse o assessora sobre o deslocamento humanitário da MSF, Aurelie Ponthieu.

"Eles não cruzaram nem um só país europeu capaz de responder a suas necessidades adequadamente, o que mostra o absurdo da resposta europeia perante esta situação", acrescentou.

Além disso, as equipes da MSF estão avaliando a situação das pessoas que estão paradas na fronteira, às quais fornecem remédios e distribuem tendas de campanha.

"Fechar as fronteiras não é uma solução, só passa a responsabilidade para um país vizinho e força o povo a correr mais riscos, a sofrer consequências de saúde e a fazer sua viagem ainda mais difícil", disse a coordenadora do projeto da Médicos Sem Fronteiras, Ana de Lemos.

"Enquanto os conflitos em seus países de origem continuarem, eles vão continuar sendo forçados a se transformar em refugiados e tendo que encontrar a saída sem importar os obstáculos", concluiu Ana.

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Genebra - A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) reforçou sua presença na fronteira entre Sérvia e Hungria para tentar ajudar os milhares de solicitantes de asilo que ficaram detidos após o fechamento das passagens de fronteira húngaras.

Parte da equipe da organização que trabalhava no acampamento de Röszke (Hungria) foi transferida para Horgos (Sérvia) devido a que o acampamento húngaro está agora vazio.

Por esse acampamento, próximo à fronteira com a Sérvia, passaram diariamente nas últimas semanas entre 2.000 e 4.000 pessoas, mas há poucos dias foi abruptamente esvaziado pelas autoridades húngaras.

As pessoas que estavam no local foram transferidas primeiro para ônibus e mais tarde trens rumo à fronteira austríaca.

No entanto, desde ontem já se concentraram mais 5.000 pessoas no local.

"As pessoas detidas na fronteira da Sérvia e Hungria estão em um limbo, sem poder continuar rumo à Hungria nem voltar atrás, sem resposta alguma sobre onde encontrar proteção", disse o assessora sobre o deslocamento humanitário da MSF, Aurelie Ponthieu.

"Eles não cruzaram nem um só país europeu capaz de responder a suas necessidades adequadamente, o que mostra o absurdo da resposta europeia perante esta situação", acrescentou.

Além disso, as equipes da MSF estão avaliando a situação das pessoas que estão paradas na fronteira, às quais fornecem remédios e distribuem tendas de campanha.

"Fechar as fronteiras não é uma solução, só passa a responsabilidade para um país vizinho e força o povo a correr mais riscos, a sofrer consequências de saúde e a fazer sua viagem ainda mais difícil", disse a coordenadora do projeto da Médicos Sem Fronteiras, Ana de Lemos.

"Enquanto os conflitos em seus países de origem continuarem, eles vão continuar sendo forçados a se transformar em refugiados e tendo que encontrar a saída sem importar os obstáculos", concluiu Ana.

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