MP quer sabe se área vizinha ao Center Norte está contaminada
Investigação vai tentar descobrir se o entorno do shopping em São Paulo também possui concentrações de gás metano
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 19h47.
São Paulo – O Ministério Público paulista instaurou inquérito civil para investigar se há risco de contaminação por gás metano e potencial risco de explosão em áreas vizinhas ao Shopping Center Norte e ao conjunto habitacional Cingapura Zachi Narchi, na região norte de São Paulo , informou hoje (14) a promotora de Justiça Cláudia Cecília Fedeli.
Recentemente, o shopping foi fechado por dois dias, porque havia risco de explosão. O centro de compras só foi reaberto após a instalação de drenos para dar vazão ao gás. Já o núcleo residencial esteve ameaçado de desocupação, mas a prefeitura reverteu a situação, depois de se comprometer a instalar drenos no local.
“O Ministério Público instaurou inquérito civil para acompanhar essas novas áreas. Deliberamos sobre isso em uma reunião na semana passada. A partir de segunda-feira (17), o inquérito já vai estar tramitando”, disse a promotora.
Ontem (13), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) pedir ao Centro de Exposições Expo Center Norte, ao Hotel Novotel, às empresas Lojas Decathlon e Lenços Presidente, à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e ao Instituto de Previdência Municipal (Iprem) que enviem relatórios atestando se há ou não contaminação por gás metano nos terrenos que ocupam.
Segundo a Cetesb, todas essas empresas e órgãos municipais estão em uma área de influência de antigos depósitos de lixo do chamado complexo Carandiru, usado na década de 70. Apesar de estar localizado próximo a essas empresas, o Terminal Rodoviário Tietê, o maior do país, não foi incluído na lista da Cetesb neste primeiro momento.
A agência ambiental espera o envio de informações da prefeitura para ter certeza se a área da rodoviária não fazia parte do antigo depósito de lixo da região.
A intenção da Cetesb é verificar se há necessidade de fazer uma investigação mais detalhada nas áreas suspeitas. A confirmação da contaminação, segundo a agência ambiental, ocorre por meio da coleta de amostras e análises de solo ou água subterrânea nas áreas suspeitas. Caso as amostras confirmem a contaminação, a Cetesb vai definir as medidas que deverão ser adotadas para evitar o risco de explosão.
“Por ora, não há nenhuma informação concreta sobre o que existia na área. Há a suspeita de que essa área fazia parte do aterro. A Cetesb está então dando início a essa investigação”, disse a promotora de Justiça. A análise da Cetesb servirá também de base para a investigação do Ministério Público.
A assessoria de imprensa do grupo Center Norte, responsável pelo Expo Center Norte e pelo Novotel, informou, por meio de nota, que vai cumprir a determinação da Cetesb.
Já a prefeitura anunciou, também por meio de nota, que o Iprem e a Comdec decidiram contratar, em caráter emergencial, uma empresa especializada em análise de solo para avaliar o subsolo da área e emitir um laudo que será encaminhado à Cetesb.
De acordo com a Cetesb, as empresas foram notificadas no dia 11 de outubro e terão prazo de 45 dias para apresentar os relatórios.
A Agência Brasil tentou fazer contatos com as empresas Lenços Presidente e Decathlon, mas não obteve retorno.
São Paulo – O Ministério Público paulista instaurou inquérito civil para investigar se há risco de contaminação por gás metano e potencial risco de explosão em áreas vizinhas ao Shopping Center Norte e ao conjunto habitacional Cingapura Zachi Narchi, na região norte de São Paulo , informou hoje (14) a promotora de Justiça Cláudia Cecília Fedeli.
Recentemente, o shopping foi fechado por dois dias, porque havia risco de explosão. O centro de compras só foi reaberto após a instalação de drenos para dar vazão ao gás. Já o núcleo residencial esteve ameaçado de desocupação, mas a prefeitura reverteu a situação, depois de se comprometer a instalar drenos no local.
“O Ministério Público instaurou inquérito civil para acompanhar essas novas áreas. Deliberamos sobre isso em uma reunião na semana passada. A partir de segunda-feira (17), o inquérito já vai estar tramitando”, disse a promotora.
Ontem (13), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) pedir ao Centro de Exposições Expo Center Norte, ao Hotel Novotel, às empresas Lojas Decathlon e Lenços Presidente, à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e ao Instituto de Previdência Municipal (Iprem) que enviem relatórios atestando se há ou não contaminação por gás metano nos terrenos que ocupam.
Segundo a Cetesb, todas essas empresas e órgãos municipais estão em uma área de influência de antigos depósitos de lixo do chamado complexo Carandiru, usado na década de 70. Apesar de estar localizado próximo a essas empresas, o Terminal Rodoviário Tietê, o maior do país, não foi incluído na lista da Cetesb neste primeiro momento.
A agência ambiental espera o envio de informações da prefeitura para ter certeza se a área da rodoviária não fazia parte do antigo depósito de lixo da região.
A intenção da Cetesb é verificar se há necessidade de fazer uma investigação mais detalhada nas áreas suspeitas. A confirmação da contaminação, segundo a agência ambiental, ocorre por meio da coleta de amostras e análises de solo ou água subterrânea nas áreas suspeitas. Caso as amostras confirmem a contaminação, a Cetesb vai definir as medidas que deverão ser adotadas para evitar o risco de explosão.
“Por ora, não há nenhuma informação concreta sobre o que existia na área. Há a suspeita de que essa área fazia parte do aterro. A Cetesb está então dando início a essa investigação”, disse a promotora de Justiça. A análise da Cetesb servirá também de base para a investigação do Ministério Público.
A assessoria de imprensa do grupo Center Norte, responsável pelo Expo Center Norte e pelo Novotel, informou, por meio de nota, que vai cumprir a determinação da Cetesb.
Já a prefeitura anunciou, também por meio de nota, que o Iprem e a Comdec decidiram contratar, em caráter emergencial, uma empresa especializada em análise de solo para avaliar o subsolo da área e emitir um laudo que será encaminhado à Cetesb.
De acordo com a Cetesb, as empresas foram notificadas no dia 11 de outubro e terão prazo de 45 dias para apresentar os relatórios.
A Agência Brasil tentou fazer contatos com as empresas Lenços Presidente e Decathlon, mas não obteve retorno.