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Movimento Occupy desafia autoridades e ocupa outro parque de NY

Parte do movimento respondeu ao despejo ocupando mais uma praça da cidade, confluência da rua Canal com a Sexta Avenida, onde houve novas prisões

Manifestantes ocuparam o local durante uma hora, quando a Polícia chegou e prendeu algumas pessoas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 16h28.

Nova York - Os integrantes do movimento Ocuppy Wall Street desafiaram nesta terça-feira as autoridades de Nova York ao tentarem entrar novamente na praça Zuccotti, de onde foram despejados nesta madrugada, e ao ocuparem outra praça da cidade.

Centenas de manifestantes se aglomeravam na Zuccotti, onde pretendiam ficar após uma ordem judicial que lhes permite voltar a acampar no local. Outra parte do movimento respondeu ao despejo ocupando mais uma praça da cidade, onde houve novas prisões.

'Nossa ideia é que, se o tribunal não nos permitir voltar a acampar na praça, vamos nos instalar em algum outro lugar e continuaremos a batalha legal para voltar à Zuccotti, assim como através de ocupações e manifestações pacíficas', disse à Agência Efe um dos porta-vozes do movimento, Mark Bray.

Ele detalhou que a resposta dos manifestantes ao despejo do acampamento, medida ordenada pessoalmente pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, chegou aos tribunais. A juíza Lucy Billings emitiu uma ordem que proibia a remoção forçada do lugar, permitindo aos manifestantes se manterem acampados.

Além disso, os manifestantes procederam à ocupação de uma nova praça, propriedade da paróquia da igreja Trinity. A praça situa-se na confluência da rua Canal com a Sexta Avenida, muito perto da entrada do túnel Holland, que une Nova York a Nova Jersey.

Eles ocuparam o local durante uma hora, quando a Polícia chegou e prendeu alguns dos manifestantes, mas Bray não soube dizer o número concreto de presos. Ele disse à Efe que viu vários jornalistas também serem algemados.

O Occupy indica que centenas de pessoas haviam se instalado na praça, para onde já se deslocou uma delegação de líderes religiosos em sinal de apoio aos integrantes do movimento, que dizem também terem tentado negociar com a Polícia.


Enquanto isso, a praça Zuccotti - recinto de propriedade privada - permanece fechada à espera da realização de uma audiência judicial prevista para esta mesma terça-feira, na qual se deve analisar a legalidade da remoção desta madrugada.

A ordem judicial proíbe as autoridades de despejar os membros do Ocuppy Wall Street, aplicar leis publicadas depois do início da ocupação ou proibir os manifestantes de entrarem novamente na praça com barracas e outros objetos usados anteriormente.

O prefeito Bloomberg explicou que havia dado a ordem de esvaziar a praça porque ela estava se transformando em 'um lugar aonde as pessoas não vinham para protestar, mas para violar as leis e, em alguns casos, causar danos a outras pessoas'. Ele disse ainda que alguns estabelecimentos comerciais tinham recebido ameaças e os moradores da área temiam por sua qualidade de vida.

'O despejo desta madrugada foi asqueroso e demonstra que, no fundo, Bloomberg está mais preocupado em preservar os interesses financeiros que os dos trabalhadores americanos', exclamou à Efe o porta-voz do movimento, que acusou o prefeito de 'desrespeitar a liberdade de expressão'.

Os responsáveis do movimento Ocuppy indicaram também que cogitam organizar 'grandes ações' para quinta-feira, em colaboração com organizações comunitárias e sindicatos, para comemorar os dois meses de protestos, iniciados no dia 17 de setembro. EFE

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Nova York - Os integrantes do movimento Ocuppy Wall Street desafiaram nesta terça-feira as autoridades de Nova York ao tentarem entrar novamente na praça Zuccotti, de onde foram despejados nesta madrugada, e ao ocuparem outra praça da cidade.

Centenas de manifestantes se aglomeravam na Zuccotti, onde pretendiam ficar após uma ordem judicial que lhes permite voltar a acampar no local. Outra parte do movimento respondeu ao despejo ocupando mais uma praça da cidade, onde houve novas prisões.

'Nossa ideia é que, se o tribunal não nos permitir voltar a acampar na praça, vamos nos instalar em algum outro lugar e continuaremos a batalha legal para voltar à Zuccotti, assim como através de ocupações e manifestações pacíficas', disse à Agência Efe um dos porta-vozes do movimento, Mark Bray.

Ele detalhou que a resposta dos manifestantes ao despejo do acampamento, medida ordenada pessoalmente pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, chegou aos tribunais. A juíza Lucy Billings emitiu uma ordem que proibia a remoção forçada do lugar, permitindo aos manifestantes se manterem acampados.

Além disso, os manifestantes procederam à ocupação de uma nova praça, propriedade da paróquia da igreja Trinity. A praça situa-se na confluência da rua Canal com a Sexta Avenida, muito perto da entrada do túnel Holland, que une Nova York a Nova Jersey.

Eles ocuparam o local durante uma hora, quando a Polícia chegou e prendeu alguns dos manifestantes, mas Bray não soube dizer o número concreto de presos. Ele disse à Efe que viu vários jornalistas também serem algemados.

O Occupy indica que centenas de pessoas haviam se instalado na praça, para onde já se deslocou uma delegação de líderes religiosos em sinal de apoio aos integrantes do movimento, que dizem também terem tentado negociar com a Polícia.


Enquanto isso, a praça Zuccotti - recinto de propriedade privada - permanece fechada à espera da realização de uma audiência judicial prevista para esta mesma terça-feira, na qual se deve analisar a legalidade da remoção desta madrugada.

A ordem judicial proíbe as autoridades de despejar os membros do Ocuppy Wall Street, aplicar leis publicadas depois do início da ocupação ou proibir os manifestantes de entrarem novamente na praça com barracas e outros objetos usados anteriormente.

O prefeito Bloomberg explicou que havia dado a ordem de esvaziar a praça porque ela estava se transformando em 'um lugar aonde as pessoas não vinham para protestar, mas para violar as leis e, em alguns casos, causar danos a outras pessoas'. Ele disse ainda que alguns estabelecimentos comerciais tinham recebido ameaças e os moradores da área temiam por sua qualidade de vida.

'O despejo desta madrugada foi asqueroso e demonstra que, no fundo, Bloomberg está mais preocupado em preservar os interesses financeiros que os dos trabalhadores americanos', exclamou à Efe o porta-voz do movimento, que acusou o prefeito de 'desrespeitar a liberdade de expressão'.

Os responsáveis do movimento Ocuppy indicaram também que cogitam organizar 'grandes ações' para quinta-feira, em colaboração com organizações comunitárias e sindicatos, para comemorar os dois meses de protestos, iniciados no dia 17 de setembro. EFE

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