Mossack Fonseca pede justiça contra acusado de vazamento
O escritório panamenho informou que apresentou denúncias contra pessoas que "podem estar envolvidas no roubo de informação ocorrido na nossa empresa"
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 15h32.
A firma de advogados Mossack Fonseca, protagonista do escândalo conhecido como Panama Papers, pediu nesta quinta-feira "justiça efetiva" após a detenção de um técnico de informática em Genebra por supostamente vazar documentos do escritório.
O escritório panamenho informou que apresentou denúncias contra pessoas que "podem estar envolvidas no roubo de informação ocorrido na nossa empresa", como e o caso do técnico de informática detido em Genebra.
"Confiamos plenamente nas autoridades de cada um dos países de que conduzirão os processos correspondentes de forma transparente e efetiva em todos os casos", afirma a Mossack Fonseca.
Na quarta-feira, o porta-voz do poder judiciário na cidade suíça, Henri Della Casa, afirmou à AFP que "a procuradoria de Genebra abriu um processo judicial após uma denúncia da Mossack Fonseca".
Segundo o jornal Le Temps, que citou uma fonte próximo ao caso, o funcionário, em prisão preventiva, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório da Mossack Fonseca na cidade suíça.
O homem foi preso há vários dias e os procuradores de Genebra realizaram buscas no escritório desta empresa nesta cidade, de acordo com uma fonte próxima ao caso.
Ainda de acordo com o jornal, não há nenhuma indicação de que se trate do homem apelidado de "John Doe" e que afirma ter revelado os "Panama Papers".
Desde o início de abril, o escândalo dos Panama Papers, revelado por um consórcio de jornalistas e baseado em 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia Mossack Fonseca, levou à abertura de investigações em muitos países e a renúncia do primeiro ministro islandês e de um ministro espanhol.
Estes documentos revelaram a utilização em larga escala de empresas offshore para colocar ativos em paraísos fiscais.
Em 5 de abril, Mossack Fonseca disse que foi vítima de um hacker e apresentou uma denuncia sobre isso.
A firma de advogados Mossack Fonseca, protagonista do escândalo conhecido como Panama Papers, pediu nesta quinta-feira "justiça efetiva" após a detenção de um técnico de informática em Genebra por supostamente vazar documentos do escritório.
O escritório panamenho informou que apresentou denúncias contra pessoas que "podem estar envolvidas no roubo de informação ocorrido na nossa empresa", como e o caso do técnico de informática detido em Genebra.
"Confiamos plenamente nas autoridades de cada um dos países de que conduzirão os processos correspondentes de forma transparente e efetiva em todos os casos", afirma a Mossack Fonseca.
Na quarta-feira, o porta-voz do poder judiciário na cidade suíça, Henri Della Casa, afirmou à AFP que "a procuradoria de Genebra abriu um processo judicial após uma denúncia da Mossack Fonseca".
Segundo o jornal Le Temps, que citou uma fonte próximo ao caso, o funcionário, em prisão preventiva, é suspeito de ter subtraído uma grande quantidade de documentos do escritório da Mossack Fonseca na cidade suíça.
O homem foi preso há vários dias e os procuradores de Genebra realizaram buscas no escritório desta empresa nesta cidade, de acordo com uma fonte próxima ao caso.
Ainda de acordo com o jornal, não há nenhuma indicação de que se trate do homem apelidado de "John Doe" e que afirma ter revelado os "Panama Papers".
Desde o início de abril, o escândalo dos Panama Papers, revelado por um consórcio de jornalistas e baseado em 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia Mossack Fonseca, levou à abertura de investigações em muitos países e a renúncia do primeiro ministro islandês e de um ministro espanhol.
Estes documentos revelaram a utilização em larga escala de empresas offshore para colocar ativos em paraísos fiscais.
Em 5 de abril, Mossack Fonseca disse que foi vítima de um hacker e apresentou uma denuncia sobre isso.