Mortos por E.coli chegam a 35 na Europa
Duas novas mortes foram registradas na Alemanha
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2011 às 14h34.
Berlim - Uma cepa virulenta da bactéria E.coli enterohemorrágica (ECEH), que pode provocar diarreias mortais, causou duas novas mortes na Alemanha, informaram as autoridades sanitárias, o que eleva o balanço da epidemia para 35 mortos, 34 deles na Alemanha.
"Temos 34 mortos na Alemanha", declarou à AFP Günther Dettweiler, porta-voz do Instituto Federal de Vigilância Sanitária, Robert Koch.
A 35a. morte ocorreu na Suécia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou o mesmo balanço, 34 mortos na Alemanha e um na Suécia, segundo seu site.
A OMS registra, por outra parte, um total de 3.255 enfermos confirmados ou com suspeita de terem sido contaminados pela E.coli em 16 países (Alemanha, Dinamarca, Suécia, Áustria, Canadá, França, República Tcheca, Grécia, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Espanha, Suíça, Grã-Bretanha e EUA).
Salvo cinco exceções, segundo a OMS, todos os casos têm um vínculo com a Alemanha.
Um instituto sanitário federal alemão confirmou no sábado oficialmente que a epidemia bacteriana foi provocada por brotos de feijão germinados contaminados, colocando fim às incertezas de Berlim e da União Europeia.
Os biólogos do Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos (BfR) confirmaram os resultados das análises anunciadas na sexta pelas autoridades regionais da Renânia do Norte-Westfália (oeste).
Segundo os resultados, a espécie bacteriana O104:H4 da ECEH, rara e muito perigosa, foi detectada em um pacote de brotos germinados procedente da fazenda Gärtnerhof, localizada em Bienenbüttel (norte), atualmente fechada. "Estes resultados são um passo importante na rede de testes", afirmou o diretor do instituto, Andreas Hensel.
O pacote de brotos germinados que foi analisado tinha sido entregue às autoridades por um pai de família cuja mulher e filha ficaram gravemente doentes devido à bactéria E.coli.
Estes resultados põem fim a semanas de incertezas que custaram centenas de milhões de euros aos agricultores europeus, já que os consumidores deixaram de comprar pepinos, tomates e verduras que tinham sido apontadas pelas autoridades alemãs como possíveis vetores da contaminação. O alerta foi levantado na sexta-feira.
O ministério alemão de Agricultura expressou sua satisfação ao ver a causa do mal finalmente identificada, enquanto que o comissário europeu de Saúde, John Dali, comemorou "esse acontecimento extremamente importante".
Resta determinar como ocorreu a contaminação. "Continua confuso (...). A bactéria foi veiculada por homens ou por animais?", questionou o ministro do Meio Ambiente e Proteção dos Consumidores da Renânia do Norte-Westfália, Johannes Remmel.
A ministra alemã da Agricultura, Ilse Aigner, anunciou por sua vez um reforço dos controles de higiene relativos à produção de brotos germinados, na edição deste domingo da revista Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Esses brotos de lentilha, alfafa, soja, etc, são produzidos em condições de calor e umidade, e os cientistas os consideram possíveis vetores de bactérias patogênicas como a E.coli e a salmonela. Dalli prometeu que esta crise "levará a um reforço de nossos sistemas de alerta" europeus.
Berlim - Uma cepa virulenta da bactéria E.coli enterohemorrágica (ECEH), que pode provocar diarreias mortais, causou duas novas mortes na Alemanha, informaram as autoridades sanitárias, o que eleva o balanço da epidemia para 35 mortos, 34 deles na Alemanha.
"Temos 34 mortos na Alemanha", declarou à AFP Günther Dettweiler, porta-voz do Instituto Federal de Vigilância Sanitária, Robert Koch.
A 35a. morte ocorreu na Suécia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou o mesmo balanço, 34 mortos na Alemanha e um na Suécia, segundo seu site.
A OMS registra, por outra parte, um total de 3.255 enfermos confirmados ou com suspeita de terem sido contaminados pela E.coli em 16 países (Alemanha, Dinamarca, Suécia, Áustria, Canadá, França, República Tcheca, Grécia, Holanda, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Espanha, Suíça, Grã-Bretanha e EUA).
Salvo cinco exceções, segundo a OMS, todos os casos têm um vínculo com a Alemanha.
Um instituto sanitário federal alemão confirmou no sábado oficialmente que a epidemia bacteriana foi provocada por brotos de feijão germinados contaminados, colocando fim às incertezas de Berlim e da União Europeia.
Os biólogos do Instituto Federal Alemão de Avaliação de Riscos (BfR) confirmaram os resultados das análises anunciadas na sexta pelas autoridades regionais da Renânia do Norte-Westfália (oeste).
Segundo os resultados, a espécie bacteriana O104:H4 da ECEH, rara e muito perigosa, foi detectada em um pacote de brotos germinados procedente da fazenda Gärtnerhof, localizada em Bienenbüttel (norte), atualmente fechada. "Estes resultados são um passo importante na rede de testes", afirmou o diretor do instituto, Andreas Hensel.
O pacote de brotos germinados que foi analisado tinha sido entregue às autoridades por um pai de família cuja mulher e filha ficaram gravemente doentes devido à bactéria E.coli.
Estes resultados põem fim a semanas de incertezas que custaram centenas de milhões de euros aos agricultores europeus, já que os consumidores deixaram de comprar pepinos, tomates e verduras que tinham sido apontadas pelas autoridades alemãs como possíveis vetores da contaminação. O alerta foi levantado na sexta-feira.
O ministério alemão de Agricultura expressou sua satisfação ao ver a causa do mal finalmente identificada, enquanto que o comissário europeu de Saúde, John Dali, comemorou "esse acontecimento extremamente importante".
Resta determinar como ocorreu a contaminação. "Continua confuso (...). A bactéria foi veiculada por homens ou por animais?", questionou o ministro do Meio Ambiente e Proteção dos Consumidores da Renânia do Norte-Westfália, Johannes Remmel.
A ministra alemã da Agricultura, Ilse Aigner, anunciou por sua vez um reforço dos controles de higiene relativos à produção de brotos germinados, na edição deste domingo da revista Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.
Esses brotos de lentilha, alfafa, soja, etc, são produzidos em condições de calor e umidade, e os cientistas os consideram possíveis vetores de bactérias patogênicas como a E.coli e a salmonela. Dalli prometeu que esta crise "levará a um reforço de nossos sistemas de alerta" europeus.