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Mortos por consumo de álcool adulterado na Indonésia chegam a 68

As vítimas chegaram ao hospital com enjoos, vômitos e muitos deles inconscientes, entre outros sintomas

Indonésia: o alto número de mortes provocou uma série de prisões e ações da polícia (Raisan Al Farisi/Reuters)

Indonésia: o alto número de mortes provocou uma série de prisões e ações da polícia (Raisan Al Farisi/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 10h15.

Jacarta - Pelo menos 68 pessoas morreram na Indonésia durante este mês de abril, pela ingestão de álcool adulterado, enquanto as autoridades continuam com as investigações, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira por fontes de área da saúde.

A província de Java Ocidental é a região onde mais mortes foram registradas, com um total de 37 pessoas, com idades entre 20 e 51 anos.

Outras 55 pessoas dentre 14 e 51 anos estão internadas por intoxicação no hospital de Cicalengka, na mesma província, e outras três já tiveram alta, segundo o registro do centro de saúde ao qual a Agência Efe teve acesso.

O diretor-geral do hospital citado, Yani Sumpena, afirmou durante uma discurso televisionado, que as análises no laboratório ainda investigam a base do álcool caseiro.

Segundo Sumpena, os pacientes chegavam ao hospital com enjoos, vômitos e muitos deles inconscientes, entre outros sintomas.

Na área metropolitana de Jacarta e suas cidades satélites, os mortos pelo mesmo motivo, que começaram a ser registrados no dia 1º deste mês, já chegaram a 31, declarou ontem, o porta-voz da polícia da capital, Argo Yuwono, em entrevista coletiva.

O alto número de mortes provocou uma série de prisões e ações da polícia, quem mostraram pela televisão as bolsas e garrafas com álcool apreendido.

Em 2016, 30 pessoas morreram no centro da ilha de Java depois de consumir álcool de fabricação caseira em mal estado.

A venda de álcool na Indonésia, o país com maior população muçulmana do mundo, é altamente regulamentada e propensa a altos impostos, no entanto a comercialização de álcool de contrabando é uma prática estendida, segundo a maior associação muçulmana do país, Nahdlatul Ulama.

Nahdlatul Ulama, grupo de corte moderada, se opôs no ano passado à proibição da venda de álcool pedida por facções islâmicas mais conservadoras, por causa do perigo que supõe consumir bebidas adulteradas.

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