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Mortes provocadas por ciclone em Moçambique já passam de 400

No total, desastre causou pelo menos 676 mortes no país e no vizinho Zimbábue

Crianças carregam água após os efeitos do ciclone Idai (Philimon/Reuters)

Crianças carregam água após os efeitos do ciclone Idai (Philimon/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de março de 2019 às 09h36.

O balanço do ciclone que devastou Moçambique na semana passada superou 400 mortes, anunciou neste sábado, 23, o ministro do Meio Ambiente moçambicano, Celso Correia, que também calculou que a região afetada pelo desastre alcança uma superfície de 3.000 quilômetros quadrados.

"Até o momento tempos 417 mortos e 1.528 feridos", afirmou Celso Correia em Beira, a segunda maior cidade do país, parcialmente devastada na passagem do ciclone Idai. O balanço anterior em Moçambique citava 293 mortos. No total, o Idai, que provocou grandes inundações e deslizamentos de terra em Moçambique e no vizinho Zimbábue, deixou pelo menos 676 mortos nos dois países.

"É um desastre natural sem precedentes. A zona afetada (em Moçambique) é de 3.000 quilômetros quadrados. Um desastre que equivale a grandes catástrofes", afirmou Celso Correia. "Infelizmente, ninguém na região e no mundo consegue prever um desastre de tal magnitude", completou.

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