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Morte de Chávez "nos atingiu com força", diz Fidel Castro

Essa foi a primeira reação pública do líder cubano sobre a morte

Fidel Castro e Hugo Chávez: "cabe a nós a honra de ter compartilhado com o líder bolivariano os mesmos ideais de justiça social e de apoio aos explorados", disse (Pablo Porciuncula/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 11h04.

Havana - A morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez , no dia 5 de março "nos atingiu com força" embora "soubéssemos do estado crítico de sua saúde", afirmou nesta segunda-feira o líder cubano Fidel Castro, em sua primeira reação pública sobre a morte.

"Embora soubéssemos do estado crítico de sua saúde, a notícia nos atingiu com força", afirma Castro, de 86 anos, que explicou em um breve artigo publicado na primeira página do jornal oficial Granma que "um telefonema por satélite comunicou a amarga notícia".

Castro, amigo íntimo de Chávez e seu mentor político, acrescentou que neste dia, devido a um câncer, "faleceu o melhor amigo que o povo cubano já teve ao longo de sua história".

"Cabe a nós a honra de ter compartilhado com o líder bolivariano os mesmos ideais de justiça social e de apoio aos explorados. Os pobres são os pobres em qualquer parte do mundo", disse.

"Lembrava as vezes em que brincou comigo dizendo que, quando ambos concluíssemos nossa tarefa revolucionária, me convidaria a passear pelo rio Arauca em território venezuelano, que o fazia recordar o descanso que nunca teve", acrescentou.

Castro está afastado do poder desde 2006 devido a uma grave crise de saúde.

Lembrou como em janeiro de 1959, 22 dias após tomar o poder em Cuba, visitou a Venezuela para agradecer a ajuda a sua revolução, e ali disse que "temos que nos aproximar e temos que nos apoiar solidamente, porque sozinhos e divididos fracassamos".

"Disse aquilo naquele dia e hoje, 54 anos depois, ratifico!', ressaltou.

Em seu breve artigo, Castro afirma que "nem sequer ele mesmo (Chávez) suspeitava o quão grande era".

"Até a vitória sempre, amigo inesquecível", concluiu.

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Castro, amigo íntimo de Chávez e seu mentor político, acrescentou que neste dia, devido a um câncer, "faleceu o melhor amigo que o povo cubano já teve ao longo de sua história".

"Cabe a nós a honra de ter compartilhado com o líder bolivariano os mesmos ideais de justiça social e de apoio aos explorados. Os pobres são os pobres em qualquer parte do mundo", disse.

"Lembrava as vezes em que brincou comigo dizendo que, quando ambos concluíssemos nossa tarefa revolucionária, me convidaria a passear pelo rio Arauca em território venezuelano, que o fazia recordar o descanso que nunca teve", acrescentou.

Castro está afastado do poder desde 2006 devido a uma grave crise de saúde.

Lembrou como em janeiro de 1959, 22 dias após tomar o poder em Cuba, visitou a Venezuela para agradecer a ajuda a sua revolução, e ali disse que "temos que nos aproximar e temos que nos apoiar solidamente, porque sozinhos e divididos fracassamos".

"Disse aquilo naquele dia e hoje, 54 anos depois, ratifico!', ressaltou.

Em seu breve artigo, Castro afirma que "nem sequer ele mesmo (Chávez) suspeitava o quão grande era".

"Até a vitória sempre, amigo inesquecível", concluiu.

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