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Morte de Chávez levará a reformas em Cuba, sugere blogueira

O novo governo "poderá cortar o amplo subsídio que Cuba recebe por parte da Venezuela", o que empurraria o regime castrista par uma abertura para o exterior, disse Yoani

Yoani participa de uma entrevista coletiva em Burgos: "isto levaria a abrir mais a ilha, o que, no fim das contas, implicaria uma maior abertura democrática", disse (Cesar Manso/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 13h41.

Madri - A morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez , principal aliado de Havana na região, poderá impulsionar as reformas na ilha, indicou a blogueira opositora cubana Yoani Sánchez à AFP nesta sexta-feira, na Espanha.

O novo governo de Caracas sem Chávez "poderá cortar o amplo subsídio que Cuba recebe por parte da Venezuela", o que empurraria o regime castrista par uma abertura para o exterior, já que a "ilha não teria como manter-se por si só", afirmou.

"Mais reformas e de maior profundidade no plano econômico, permitir maior investimento estrangeiro ou dos exilados, ou permitir ainda mais trabalho por conta própria", sugeriu Sánchez, que participa no III Congresso Ibero-americano de Redes Sociais, o iRedes, celebrado em Burgos (norte).

"Isto levaria a abrir mais a ilha, o que, no fim das contas, implicaria uma maior abertura democrática", acrescentou.

Graças à reforma migratória, aprovada em outubro e que eliminou a necessidade de obter permissão para sair da ilha, Sánchez conseguiu seu passaporte depois de inúmeras recusas e, em 18 de fevereiro, iniciou um giro internacional de três meses por 12 países, incluindo Brasil, Espanha, México e Estados Unidos.

Ela explicou que esse tipo de abertura são "medidas desesperadas de um sistema em fase terminal, que economicamente não consegui valer-se por si próprio e com dirigentes históricos nos últimos anos de vida".

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O novo governo de Caracas sem Chávez "poderá cortar o amplo subsídio que Cuba recebe por parte da Venezuela", o que empurraria o regime castrista par uma abertura para o exterior, já que a "ilha não teria como manter-se por si só", afirmou.

"Mais reformas e de maior profundidade no plano econômico, permitir maior investimento estrangeiro ou dos exilados, ou permitir ainda mais trabalho por conta própria", sugeriu Sánchez, que participa no III Congresso Ibero-americano de Redes Sociais, o iRedes, celebrado em Burgos (norte).

"Isto levaria a abrir mais a ilha, o que, no fim das contas, implicaria uma maior abertura democrática", acrescentou.

Graças à reforma migratória, aprovada em outubro e que eliminou a necessidade de obter permissão para sair da ilha, Sánchez conseguiu seu passaporte depois de inúmeras recusas e, em 18 de fevereiro, iniciou um giro internacional de três meses por 12 países, incluindo Brasil, Espanha, México e Estados Unidos.

Ela explicou que esse tipo de abertura são "medidas desesperadas de um sistema em fase terminal, que economicamente não consegui valer-se por si próprio e com dirigentes históricos nos últimos anos de vida".

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