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Morte de ativistas é "uma execução da Turquia", dizem curdos

Três ativistas curdas foram executadas em Paris

Membro do movimento separatista curdo: uma das vítimas era membro fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) (©AFP/File / Mustafa Ozer)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 12h40.

Paris - A morte de três ativistas curdas em Paris foi "uma execução da Turquia ", disse nesta quinta-feira à Agência Efe Leon Edart, representante da Federação de Associações do Curdistão na França.

Edart assegurou, junto ao Centro de Informação do Curdistão, onde os fatos aconteceram, que as autoridades francesas alertaram do ocorrido na madrugada passada e qualificou as mortes de "assassinatos".

As três militantes curdas foram encontradas mortas a tiros nesse lugar, onde se concentram desde o começo de hoje dezenas de curdos residentes em Paris, segundo pôde comprovar a Efe.

Cada uma das três vítimas tinha uma bala na cabeça, o que levou a Polícia francesa a dizer que se tratou de "uma execução preparada".

Uma das mulheres mortas, Fidan Dogan, trabalhava no Centro e era a representante na França do Congresso Nacional do Curdistão. As outras duas estavam de passagem em Paris: Sakine Cansiz, membro fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), e Leyla Soylemez, apresentada como jovem ativista.

"Nosso único inimigo é a Turquia", disse à Agência Efe Edart, ao lamentar o ocorrido "em um momento em que falamos de paz".

O representante dos curdos no exílio se referiu assim às conversas que há poucos dias iniciaram altos cargos do Estado turco com Abdullah Ocalan, líder do PKK preso desde 1999 na Turquia, sobre um possível desarmamento do grupo de guerrilheiros curdos.

Edart pediu às autoridades francesas que façam todo o possível para encontrar os responsáveis das mortes das três mulheres.

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As três militantes curdas foram encontradas mortas a tiros nesse lugar, onde se concentram desde o começo de hoje dezenas de curdos residentes em Paris, segundo pôde comprovar a Efe.

Cada uma das três vítimas tinha uma bala na cabeça, o que levou a Polícia francesa a dizer que se tratou de "uma execução preparada".

Uma das mulheres mortas, Fidan Dogan, trabalhava no Centro e era a representante na França do Congresso Nacional do Curdistão. As outras duas estavam de passagem em Paris: Sakine Cansiz, membro fundadora do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), e Leyla Soylemez, apresentada como jovem ativista.

"Nosso único inimigo é a Turquia", disse à Agência Efe Edart, ao lamentar o ocorrido "em um momento em que falamos de paz".

O representante dos curdos no exílio se referiu assim às conversas que há poucos dias iniciaram altos cargos do Estado turco com Abdullah Ocalan, líder do PKK preso desde 1999 na Turquia, sobre um possível desarmamento do grupo de guerrilheiros curdos.

Edart pediu às autoridades francesas que façam todo o possível para encontrar os responsáveis das mortes das três mulheres.

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