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Morre na Califórnia rinoceronte branco; restam três no mundo

Os rinocerontes brancos do norte em liberdade foram declarados extintos em 2008 por causa da caça furtiva para extração dos chifres


	Rinoceronte branco do norte em zoológico na República Tcheca: os rinocerontes brancos do norte em liberdade foram declarados extintos em 2008
 (Petr Josek/REUTERS)

Rinoceronte branco do norte em zoológico na República Tcheca: os rinocerontes brancos do norte em liberdade foram declarados extintos em 2008 (Petr Josek/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 09h41.

Los Angeles - Um rinoceronte branco do norte, um dos quatro que ainda estão na Terra, morreu no domingo no Parque Zoológico de San Diego, após sofrer uma infecção bacteriana e vários problemas de saúde relacionados à idade, informaram os responsáveis pelo zoológico.

Nola, um rinoceronte de 41 anos de idade, chegou ao parque localizado no sul da Califórnia em 1989 como parte de uma programa de reprodução.

O animal sofreu pioras no fim de semana passado após superar uma intervenção cirúrgica em 13 de novembro para drenar o excesso pélvico, identificado como foco da infecção, informou o zoológico em um comunicado.

Com peso de 1.800 quilos, o rinoceronte foi monitorado constantemente na semana passada por veterinários, que confirmaram a diminuição de apetite e níveis de atividade.

Após a piora no estado de saúde significativa, os cuidadores decidiram sacrificar o animal, disseram os responsáveis pelo zoológico.

"Nola foi um animal icônico, não só para o Zoológico de San Diego, mas mundialmente", disseram. "Durante estes anos, milhões de pessoas conheceram Nola e a difícil situação dos rinocerontes em estado selvagem por meio de visitas ao parque, diversas reportagens publicadas e mensagens nas redes sociais", afirmou o zoo.

Os rinocerontes brancos do norte em liberdade foram declarados extintos em 2008 por causa da caça furtiva para extração dos chifres, apreciados no mercado negro por supostas propriedades medicinais em algumas culturas.

Nola era o único da espécie no Hemisfério Ocidental. Agora só sobram três, todos na reserva Ol Pejeta, no Quênia, de acordo com os responsáveis pelo zoológico.

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