Morre ex-primeiro-ministro libanês Omar Karami
Omar Karami iniciou sua carreira política em 1990 no seio do governo liderado por Salim el Hoss
Da Redação
Publicado em 1 de janeiro de 2015 às 10h54.
Beirute - Omar Karami, de 80 anos, duas vezes primeiro-ministro do Líbano e herdeiro de uma família política sunita, morreu na noite de quarta-feira após enfrentar uma longa doença, anunciou a família em comunicado.
Karami iniciou sua carreira política em 1990 no seio do governo liderado por Salim el Hoss, e sob a presidência de Elias Hraui.
Em dezembro desse mesmo ano, foi nomeado primeiro-ministro, posto que renunciou em maio de 1992 após manifestações populares de protesto contra a carestia da vida e a desvalorização da moeda libanesa após a guerra.
Considerado como pró-Síria, foi nomeado de novo primeiro-ministro o 26 de outubro de 2004 pelo então presidente Émile Lahoud, em substituição de Rafik Hariri, que tinha renunciado e que em 14 de fevereiro de 2005 foi assassinado.
A oposição anti-Síria das Forças de 14 de Março o acusou de tentar adiar a investigação sobre o assassinato de Hariri e de não querer realizar eleições legislativas.
Isto provocou manifestações grandes que obrigaram Karami a renunciar à chefia de governo em 28 de fevereiro de 2005.
Poucos dias depois, foi de novo designado primeiro-ministro por Lahoud, mas fracassou em formar um governo de união nacional, por isso que não chegou a ocupar o cargo.
Karami, advogado de profissão, foi também eleito deputado em 1996, 2000 e 2005, mas em 2009 fracassou em obter uma cadeira no parlamento.
Karami realizou seus estudos na Universidade Americana de Beirute e posteriormente no Cairo.
Seu pai, Abdel Hamid, foi uma das personalidades eminentes da independência do Líbano em 1943, e seu irmão, Rachid, foi assassinado em um atentado em 1987. Ambos foram também primeiros- ministros.
Beirute - Omar Karami, de 80 anos, duas vezes primeiro-ministro do Líbano e herdeiro de uma família política sunita, morreu na noite de quarta-feira após enfrentar uma longa doença, anunciou a família em comunicado.
Karami iniciou sua carreira política em 1990 no seio do governo liderado por Salim el Hoss, e sob a presidência de Elias Hraui.
Em dezembro desse mesmo ano, foi nomeado primeiro-ministro, posto que renunciou em maio de 1992 após manifestações populares de protesto contra a carestia da vida e a desvalorização da moeda libanesa após a guerra.
Considerado como pró-Síria, foi nomeado de novo primeiro-ministro o 26 de outubro de 2004 pelo então presidente Émile Lahoud, em substituição de Rafik Hariri, que tinha renunciado e que em 14 de fevereiro de 2005 foi assassinado.
A oposição anti-Síria das Forças de 14 de Março o acusou de tentar adiar a investigação sobre o assassinato de Hariri e de não querer realizar eleições legislativas.
Isto provocou manifestações grandes que obrigaram Karami a renunciar à chefia de governo em 28 de fevereiro de 2005.
Poucos dias depois, foi de novo designado primeiro-ministro por Lahoud, mas fracassou em formar um governo de união nacional, por isso que não chegou a ocupar o cargo.
Karami, advogado de profissão, foi também eleito deputado em 1996, 2000 e 2005, mas em 2009 fracassou em obter uma cadeira no parlamento.
Karami realizou seus estudos na Universidade Americana de Beirute e posteriormente no Cairo.
Seu pai, Abdel Hamid, foi uma das personalidades eminentes da independência do Líbano em 1943, e seu irmão, Rachid, foi assassinado em um atentado em 1987. Ambos foram também primeiros- ministros.