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Monti visita Papa em meio à crise de isenção fiscal

Um antigo imposto sobre bens imóveis que tinha sido extinto foi recuperado no país, e agora a oposição pede que ele seja estendido às propriedades do Vaticano

A nomeação de Monti, que assumiu o cargo de Silvio Berlusconi com a missão de enfrentar a crise econômica, foi bem recebida pela igreja (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 10h48.

Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI receberá neste sábado no Vaticano o chefe de governo da Itália , Mario Monti, numa visita que ocorre em meio à polêmica sobre a isenção fiscal da Santa Sé.

Um antigo imposto sobre bens imóveis que tinha sido extinto foi recuperado no país, e agora a oposição pede que ele seja estendido às propriedades do Vaticano.

Embora essa seja a segunda vez que o atual primeiro-ministro se encontra com o pontífice, trata-se da primeira visita oficial do governante ao Vaticano.

A nomeação de Monti, que assumiu o cargo de Silvio Berlusconi com a missão de enfrentar a crise econômica, foi bem recebida pela igreja.

As relações entre a Santa Sé e Itália são boas e Bento XVI, no último dia 9, pediu que o país continue 'apostando num convívio equilibrado entre a igreja e o estado, constituindo assim num exemplo para as outras nações'.

Segundo os meios políticos italianos, Monti comunicará ao Papa sobre as novas medidas econômicas adotadas para tirar o país da crise, entre elas a recuperação do antigo ICI (Imposto sobre Bens Imóveis), que ainda não incluí o Vaticano.

O ICI foi extinto em parte por Berlusconi, e o fato de Monti ter voltado a cobrá-lo, mas dando isenção fiscal à Santa Sé, levantou uma onda de críticas ao governo, especialmente do Partido Radical, que exige que a igreja italiana pague os tributos 'como todo mundo'.

A Itália não tem um censo completo das propriedades da Santa Sé, mas alguns meios de comunicação afirmam que entre 20% e 30% do patrimônio imobiliário do país está nas mãos do Vaticano, repartido entre igrejas, edifícios, escolas, universidades, hospitais, ambulatórios, centros esportivos e inclusive hotéis e centros de lazer.

De acordo com Stefano Livadiotti, do semanário 'L'Espresso', num livro que escreveu sobre o Vaticano, a igreja italiana economiza 700 milhões de euros por ano com a isenção do ICI.

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Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI receberá neste sábado no Vaticano o chefe de governo da Itália , Mario Monti, numa visita que ocorre em meio à polêmica sobre a isenção fiscal da Santa Sé.

Um antigo imposto sobre bens imóveis que tinha sido extinto foi recuperado no país, e agora a oposição pede que ele seja estendido às propriedades do Vaticano.

Embora essa seja a segunda vez que o atual primeiro-ministro se encontra com o pontífice, trata-se da primeira visita oficial do governante ao Vaticano.

A nomeação de Monti, que assumiu o cargo de Silvio Berlusconi com a missão de enfrentar a crise econômica, foi bem recebida pela igreja.

As relações entre a Santa Sé e Itália são boas e Bento XVI, no último dia 9, pediu que o país continue 'apostando num convívio equilibrado entre a igreja e o estado, constituindo assim num exemplo para as outras nações'.

Segundo os meios políticos italianos, Monti comunicará ao Papa sobre as novas medidas econômicas adotadas para tirar o país da crise, entre elas a recuperação do antigo ICI (Imposto sobre Bens Imóveis), que ainda não incluí o Vaticano.

O ICI foi extinto em parte por Berlusconi, e o fato de Monti ter voltado a cobrá-lo, mas dando isenção fiscal à Santa Sé, levantou uma onda de críticas ao governo, especialmente do Partido Radical, que exige que a igreja italiana pague os tributos 'como todo mundo'.

A Itália não tem um censo completo das propriedades da Santa Sé, mas alguns meios de comunicação afirmam que entre 20% e 30% do patrimônio imobiliário do país está nas mãos do Vaticano, repartido entre igrejas, edifícios, escolas, universidades, hospitais, ambulatórios, centros esportivos e inclusive hotéis e centros de lazer.

De acordo com Stefano Livadiotti, do semanário 'L'Espresso', num livro que escreveu sobre o Vaticano, a igreja italiana economiza 700 milhões de euros por ano com a isenção do ICI.

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