Mundo

Monti firma novo tratado de relações entre Líbia e Itália em Trípoli

Pacto estabelece as bases para a relação e cooperação futura entre o estado norte-africano e sua antiga metrópole

Monti visita a Líbia depois da queda de Muammar Kadafi (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

Monti visita a Líbia depois da queda de Muammar Kadafi (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2012 às 16h08.

Trípoli - O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, assinou neste sábado um acordo de colaboração com as novas autoridades da Líbia durante sua primeira visita ao país desde a queda do ditador Muammar Kadafi.

O pacto, assinado sob o nome de Declaração de Trípoli, estabelece as bases para a relação e cooperação futura entre o estado norte-africano e sua antiga metrópole.

Fontes do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio detalharam à Agência Efe que a declaração constituirá o marco de referência das relações bilaterais e substituirá o Tratado de Amizade assinado em 2008 entre o então primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e Kadafi.

O primeiro-ministro do Governo de transição líbio, Abderrahim al Kib, disse que o objetivo é iniciar 'uma nova era' nas relações com a Itália, país que definiu como 'um parceiro com um papel essencial na economia líbia'.

'Estamos convencidos que a relação entre os dois Estados será sólida', Al Kib o responsável durante uma entrevista coletiva conjunta.

Monti, por sua vez, destacou que seu país está preparado para ser o ator principal no trabalho de reconstrução da Líbia e em particular em seu desenvolvimento econômico.

A Itália, que manteve uma relação próxima com a Líbia durante os 42 anos de ditadura de Kadafi, tem grandes interesses comerciais, e em particular petroleiros, no país.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaEuropaItáliaLíbiaPaíses ricosPiigs

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano