Monti admite que a crise do euro pode dividir a Europa
Para primeiro-ministro, há risco de a crise na zona do euro se transformar em um fator que divida os países da periferia da zona do euro
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2012 às 17h43.
Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mário Monti, admitiu neste domingo em Rimini que há risco de a crise na zona do euro se transformar em um fator que divida os países da periferia da zona do euro, afetados por um alto endividamento fiscal, das maiores economias do continente.
"A maior tragédia para a Itália e para a Europa seria ver o euro se tornar, por conta de nossos erros, um fator que desperte preconceitos do norte contra o sul do bloco, e vice-versa. Esse risco existe", afirmou, durante palestra para uma plateia jovem na cidade de Rimini, na costa do país.
A Itália, terceira maior economia da zona do Euro, está mergulhada em uma profunda recessão e os italianos tem visto uma série de pacotes de austeridade, reformas e aumentos de impostos para tentar conter o débito fiscal do país.
Mario Monti já havia alertado o restante da Europa que o país precisa de "espaço para respirar no mercado" para ter alguma chance de se afastar de uma crise da dívida, além de resistir ao contágio de nações mais fracas, como a Espanha. As informações são da Dow Jones.
Roma - O primeiro-ministro da Itália , Mário Monti, admitiu neste domingo em Rimini que há risco de a crise na zona do euro se transformar em um fator que divida os países da periferia da zona do euro, afetados por um alto endividamento fiscal, das maiores economias do continente.
"A maior tragédia para a Itália e para a Europa seria ver o euro se tornar, por conta de nossos erros, um fator que desperte preconceitos do norte contra o sul do bloco, e vice-versa. Esse risco existe", afirmou, durante palestra para uma plateia jovem na cidade de Rimini, na costa do país.
A Itália, terceira maior economia da zona do Euro, está mergulhada em uma profunda recessão e os italianos tem visto uma série de pacotes de austeridade, reformas e aumentos de impostos para tentar conter o débito fiscal do país.
Mario Monti já havia alertado o restante da Europa que o país precisa de "espaço para respirar no mercado" para ter alguma chance de se afastar de uma crise da dívida, além de resistir ao contágio de nações mais fracas, como a Espanha. As informações são da Dow Jones.