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A Organização Mundial da Saúde (OMS) suspendeu nesta quinta-feira, 11, o nível máximo de alerta sobre a Monkeypox ao considerar que a doença está suficientemente controlada. “No entanto, como a covid-19, isso não significa que o trabalho acabou. A doença continua a representar desafios significativos de saúde pública que precisam de uma resposta robusta, proativa e sustentável”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Na semana passada, a OMS também retirou a emergência global da pandemia de covid-19. Apesar da mudança de status, a Monkeypox continua com uma atenção especial da OMS. Ela nunca chegou a ser uma pandemia, como a covid-19 ou mesmo a pandemia de HIV. A Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) é um termo técnico utilizado para criar esforços globais no enfrentamento de uma crise sanitária. Já pandemia tem relação com a disseminação de uma doença, em que vários surtos ocorrem em muitos países ao mesmo tempo.

"Embora saudemos a tendência de queda dos casos de Monkeypox globalmente, o vírus continua afetando comunidades em todas as regiões, inclusive na África, onde a transmissão ainda não é bem compreendida. Casos relacionados a viagens em todas as regiões destacam a ameaça contínua. Existe um risco particular para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada", explicou Tedros Adhanom.

Brasil tem maior número de mortes em todo o mundo

O Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde , tem 10.920 casos confirmados da doença, e 16 mortes em sete estados. É o país com o maior número de vítimas. Em todo o mundo são quase 90 mil pessoas que tiveram o diagnóstico positivo para Monkeypox.

Atualmente, há vacina disponível apenas para grupos mais vulneráveis em nas cidades com maior número de casos. Podem receber o imunizante pessoas que vivem com HIV ou Aids com idade igual ou superior a 18 anos e que estejam com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses; e profissionais de laboratório que trabalham diretamente com orthopoxvírus, com nível de biossegurança 3.

Pandemia, endemia e surto

De acordo com o epidemiologista Pedro Hallal, os termos pandemia, endemia e surto se diferenciam pela escala da disseminação da doença. “Uma endemia significa que a doença está em vários locais, há ainda um alto número de casos, mas não está descontrolada. Uma epidemia é quando se perde o controle totalmente. As fronteiras também são perdidas”, explica.

No caso do surto, é quando há um aumento localizado no número de casos da doença, sem que ele se espalhe dentro de um país inteiro, por exemplo. A Monkeypox está dentro dessa classificação, segundo a OMS.

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