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Moagem de cana de açúcar triplica na 2ª quizena de abril

A moagem da segunda quinzena de abril foi de 31,5 milhões de toneladas, contra 9,4 milhões na primeira quinzena

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 16h56.

São Paulo - As usinas da região centro-sul do Brasil moeram três vezes mais cana-de-açúcar na segunda quinzena de abril do que na primeira metade do mês, ajudadas por um clima seco, informou nesta segunda-feira a entidade que reúne a indústria.

O processamento da safra 2013/14, que está começando, totalizou 41 milhões de toneladas em 1º de maio, 190 % acima do volume processado em igual período da temporada anterior.

A moagem da segunda quinzena de abril foi de 31,5 milhões de toneladas, contra 9,4 milhões na primeira quinzena.

"Após 15 de abril praticamente não houve paralisação das atividades devido a problemas climáticos", disse o diretor técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues, em nota.

Muitas unidades iniciaram operação na segunda quinzena do mês passado, ressaltou ele.

Em 1º de maio, 220 usinas estavam operando, contra 154 na mesma data em 2012 e 144 unidades em 15 de abril de 2013.

"Em maio, praticamente todas as unidades produtoras da região que ainda não iniciaram a safra devem estar em operação", projetou a Unica, no comunicado.

Acompanhando a aceleração na moagem de cana, a produção de açúcar atingiu 1,692 milhão de toneladas no acumulado da safra, 210 % acima do mesmo período em 2012/13.

Já a produção total de etanol totalizou 1,576 bilhão de litros em abril, 188 % acima de igual período na temporada passada.

Do total de cana-de-açúcar colhida desde o início da safra 2013/2014 até 30 de abril, 39,93 % destinou-se à fabricação de açúcar e a maior parte, 60,07 %, à produção de etanol, contra 61,47 % no mesmo período da safra anterior.

Os futuros do açúcar bruto negociados em Nova York têm tido tendência de baixa recentemente, em função das boas condições climáticas no maior produtor global. Nesta segunda-feira, o primeiro contrato caía 0,7 %, às 14h52 (horário de Brasília).

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