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MME prevê que produção de etanol vai triplicar até 2019

Segundo o ministro, a demanda por etanol na frota de veículos nacional contribui para tornar a matriz energética brasileira uma das mais renováveis do mundo

Zimmermann defendeu a continuidade dos investimentos em pesquisa para melhorar a viabilidade econômica do insumo (.)

Zimmermann defendeu a continuidade dos investimentos em pesquisa para melhorar a viabilidade econômica do insumo (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O Ministério de Minas e Energia (MME) prevê que a produção brasileira de etanol deve chegar a 64 bilhões de litros em 2019, quase o triplo da produção atual. A informação consta no Plano Decenal de Energia 2010-2019, produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

"O Brasil produz 26 bilhões de litros hoje e vai chegar, em 2019, a 64 bilhões de litros. Com isso, teremos até um excedente para exportação", disse o ministro do MME, Márcio Zimmermann, em evento em São Paulo.

Segundo o ministro, a demanda por etanol na frota de veículos nacional, com uma fatia de mercado de 53%, contribui para tornar a matriz energética brasileira uma das mais renováveis do mundo. "Algo em torno de 47% da nossa matriz é renovável. Isso graças aos produtos da cana-de-açúcar, que detêm uma participação de 18% na nossa matriz energética", afirmou.

Apesar das perspectivas de aumento da produção de etanol no País, Zimmermann defendeu a continuidade dos investimentos em pesquisa para melhorar a viabilidade econômica do insumo.

O ministro lembrou que muitos países estão investindo fortemente em pesquisas sobre o etanol de segunda geração (uso do bagaço de cana para ampliar a produção de etanol). "Mesmo com o etanol de segunda geração, acreditamos que o Brasil continuará sendo o mais eficiente do mundo nesse setor", comentou.

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