Mundo

Mitt Romney ganha caucus no estado de Washington

Pré-candidato republicano se consolida como favorito após ter ganhado em New Hampshire, Flórida, Nevada, Maine, Michigan, Arizona e Wyoming

Romney atacou o presidente Barack Obama e o acusou de não ter ideias (Chip Somodevilla/Getty Images)

Romney atacou o presidente Barack Obama e o acusou de não ter ideias (Chip Somodevilla/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2012 às 09h48.

Washington - O ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, ganhou neste sábado os caucus do estado de Washington, os últimos antes da super-terça, no qual dez estados votarão para escolher o candidato republicano para as eleições de novembro nos Estados Unidos.

Com mais de 60% dos votos apurados, as projeções da CNN dão como ganhador Romney com 37% dos votos, enquanto o congressista pelo Texas Ron Paul e o ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum empataram com 24% e em último lugar ficou o ex-presidente da Câmara de Representantes (Deputados) Newt Gingrich com 11%.

A vitória de Romney o consolida como favorito após ter ganhado em New Hampshire, Flórida, Nevada, Maine, Michigan, Arizona e Wyoming.

Ficar bem esta noite era fundamental para causar uma boa impressão aos eleitores do Alasca, Geórgia, Idaho, Massachusetts, Dakota do Norte, Ohio, Oklahoma, Tennessee, Vermont e Virgínia, que irão às urnas na próxima terça-feira.

Em um só dia serão definidos 419 delegados, dos 1.144 necessários para se assegurar a nomeação e espera-se que, finalmente, a disputa se reduza a dois candidatos.

O empate no segundo lugar demonstra o bom desempenho de Paul nas distâncias curtas com o público e que Santorum está perdendo impulso, mas nada é definitivo para a semana.

'Estamos em um bom segundo lugar, mas a boa notícia é que o estamos fazendo muito bem conseguindo delegados', disse Ron Paul para um grupo de seguidores em Seattle, aos quais assegurou que 'o entusiasmo pela causa da liberdade continua crescendo exponencialmente'.

Embora as eleições aconteçam em dez estados a atenção está centrada em Ohio, um dos que mais delegados concederá, 66, e dos mais representativos da população global do país, no qual segundo a história eleitoral todo candidato que ganha neste estado leva a nomeação.

Santorum quer mostrar que a corrida no partido republicano é entre dois candidatos, enquanto Romney precisa ficar em bom lugar para se consolidar como o principal aspirante.


'Psicológica e politicamente, Ohio é crítico', segundo indicou o estrategista republicano Ralph Reed ao 'Washington Post', já que se Santorum ganhar em Ohio, isto o ajudará a arrecadar fundos e estender sua participação na disputa, enquanto se for Romney, como aconteceu em Michigan lhe dará uma aura de ganhador, explicou.

Após conhecer os resultados, Romney assinalou que os eleitores de Washington enviaram um sinal que não querem alguém da classe dirigente de Washington dentro da Casa Branca 'querem um homem de negócios conservador que entenda o setor privado', disse em comunicado de Ohio, onde fez campanha este sábado.

Romney atacou o presidente Barack Obama, ao qual acusou de não ter ideias: 'Não tem mais desculpas e em 2012 nos asseguraremos que fique sem trabalho', disse para seguidores.

Santorum também fez campanha em Ohio, onde participou de um encontro com cidadãos em Blue Ash, uma população industrial na qual se comprometeu a eliminar os impostos para as companhias manufatureiras para impulsionar o cinturão industrial do país.

No começo da semana passada, Santorum liderava a corrida em Ohio, mas após a vitória de Romney em Michigan e Arizona, perdeu espaço. No entanto, segundo a média de pesquisas realizadas pela página especializada em política Real Clear Politics ainda ganha de Romney com 35% contra 29,3%.

Gingrich, que também fez campanha em Ohio neste sábado, concentrou suas forças na Geórgia, o que mais delegados indicará, 76, e que o candidato percorreu na semana passada de ônibus em uma última tentativa de recuperar posições.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições americanasEstados Unidos (EUA)Mitt RomneyPaíses ricosPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Biden diz que é “fantástico” estar de volta à Casa Branca após se recuperar de Covid

Navio pesqueiro naufraga nas Ilhas Malvinas e 8 pessoas morrem

Rússia proíbe chefe da Toyota de entrar no país; outros executivos japoneses também foram barrados

Mais na Exame