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Mitch McConnell, o "Darth Vader", é líder do Senado dos EUA

Mitch McConnell, que já se definiu como o vilão de Star Wars pelo semblante duro e asséptico, é o novo líder do Senado americano

O senador republicano Mitch McConnell, o novo líder do Senado dos Estados Unidos (John Sommers II/Reuters/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 13h53.

Washington - "Chegou o Darth Vader", chegou a dizer sobre si mesmo o senador republicano Mitch McConnell há alguns anos ao entrar na sala de uma entrevista coletiva, assumindo a comparação com o vilão de "Star Wars" por seu semblante duro e asséptico.

Hoje se tornou o próximo líder do Senado dos Estados Unidos .

Apesar não ser um dos políticos mais queridos e populares entre as bases, McConnell será a partir do próximo ano o líder da maioria republicana no Senado, depois de seu partido conseguir as seis cadeiras necessárias para tirar dos democratas a maioria da casa e se tornar um dos homens mais poderosos do país.

Líder da minoria republicana desde 2007, o conservador viu seu assento no Senado perigar nas últimas semanas para seu adversário democrata Alison Grimes, apesar das circunstâncias eleitorais favorecerem os republicanos em todas as previsões por uma grande margem.

Mas o senador, que está na casa desde 1984, foi capaz de reverter a tendência no sprint final e garantir seu quinto mandato.

"É preciso parar a esta gente. E vamos fazer isso a partir da noite de terça-feira", afirmava esta semana para seus eleitores do Kentucky em referência à administração do presidente Barack Obama, que tem uma feroz oposição dos republicanos na Câmara dos Deputados.

Ao longo de sua carreira, foi comparado a tudo, desde "um sorvete de baunilha morno" a "um homem com o carisma natural de uma ostra", mas se algo definiu o conservador, de 72 anos, é ter conseguido manter sua reputação impoluta sem protagonizar grandes escândalos.

Quem o conhece diz que somente com um olhar é capaz de dissuadir seus companheiros de bancada de tomar uma decisão com a qual não concorda, e longe de buscar agradar os outros, se aproveita do papel de "vilão".

Nascido em Sheffield, no Alabama, filho de um veterano da Segunda Guerra Mundial, Mitch McConnell se mudou com sua família para a Geórgia quando tinha oito anos, para mais tarde se estabelecer em Louisville, no Kentucky, onde superou a pólio e fez o ensino médio e foi à universidade.

Presidente do Conselho de Estudantes da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade do estado, se formou em Ciências Políticas e depois em Direito.

"Esta vitória não é sobre mim ou sobre meu adversário, foi sobre um governo que está muito ocupado em impor sua visão do mundo e que não se ocupa do que é realmente importante", disse hoje no discurso da vitória, feito em Louisville.

Temido, mas também conciliador, é conhecido por sua forte capacidade de negociação com os democratas.

"Temos a obrigação de trabalhar juntos nos aspectos em que podemos estar de acordo", insistiu, embora as ovações do público eram maiores quando se referia à "incapacidade" da Administração Obama de entender qual é o "rumo correto" que o país deve tomar.

Sua chegada à liderança do Senado formalizará o domínio dos republicanos nas duas casas do Congresso, o que praticamente inviabilizará a agenda política de Obama, por criar uma dificuldade imensa de aprovar projetos de lei e indicações para cargos do governo.

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Washington - "Chegou o Darth Vader", chegou a dizer sobre si mesmo o senador republicano Mitch McConnell há alguns anos ao entrar na sala de uma entrevista coletiva, assumindo a comparação com o vilão de "Star Wars" por seu semblante duro e asséptico.

Hoje se tornou o próximo líder do Senado dos Estados Unidos .

Apesar não ser um dos políticos mais queridos e populares entre as bases, McConnell será a partir do próximo ano o líder da maioria republicana no Senado, depois de seu partido conseguir as seis cadeiras necessárias para tirar dos democratas a maioria da casa e se tornar um dos homens mais poderosos do país.

Líder da minoria republicana desde 2007, o conservador viu seu assento no Senado perigar nas últimas semanas para seu adversário democrata Alison Grimes, apesar das circunstâncias eleitorais favorecerem os republicanos em todas as previsões por uma grande margem.

Mas o senador, que está na casa desde 1984, foi capaz de reverter a tendência no sprint final e garantir seu quinto mandato.

"É preciso parar a esta gente. E vamos fazer isso a partir da noite de terça-feira", afirmava esta semana para seus eleitores do Kentucky em referência à administração do presidente Barack Obama, que tem uma feroz oposição dos republicanos na Câmara dos Deputados.

Ao longo de sua carreira, foi comparado a tudo, desde "um sorvete de baunilha morno" a "um homem com o carisma natural de uma ostra", mas se algo definiu o conservador, de 72 anos, é ter conseguido manter sua reputação impoluta sem protagonizar grandes escândalos.

Quem o conhece diz que somente com um olhar é capaz de dissuadir seus companheiros de bancada de tomar uma decisão com a qual não concorda, e longe de buscar agradar os outros, se aproveita do papel de "vilão".

Nascido em Sheffield, no Alabama, filho de um veterano da Segunda Guerra Mundial, Mitch McConnell se mudou com sua família para a Geórgia quando tinha oito anos, para mais tarde se estabelecer em Louisville, no Kentucky, onde superou a pólio e fez o ensino médio e foi à universidade.

Presidente do Conselho de Estudantes da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade do estado, se formou em Ciências Políticas e depois em Direito.

"Esta vitória não é sobre mim ou sobre meu adversário, foi sobre um governo que está muito ocupado em impor sua visão do mundo e que não se ocupa do que é realmente importante", disse hoje no discurso da vitória, feito em Louisville.

Temido, mas também conciliador, é conhecido por sua forte capacidade de negociação com os democratas.

"Temos a obrigação de trabalhar juntos nos aspectos em que podemos estar de acordo", insistiu, embora as ovações do público eram maiores quando se referia à "incapacidade" da Administração Obama de entender qual é o "rumo correto" que o país deve tomar.

Sua chegada à liderança do Senado formalizará o domínio dos republicanos nas duas casas do Congresso, o que praticamente inviabilizará a agenda política de Obama, por criar uma dificuldade imensa de aprovar projetos de lei e indicações para cargos do governo.

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