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Missão liderada pela Cruz Vermelha prepara resgate

A guerrilha entregará o correspondente do canal de televisão ''France 24'' e do jornal ''Le Figaro'' em algum lugar do departamento de Caquetá

Langlois foi sequestrado no dia 28 de abril passado quando acompanhava um contingente de militares e policiais em uma operação antidrogas (©AFP / Ho)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 21h50.

Florença - A missão liderada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) já está pronta na cidade de Florencia para partir nesta quarta-feira a um lugar desconhecido da selva colombiana e resgatar o jornalista francês Roméo Langlois, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ), que prometeram libertá-lo.

A guerrilha entregará o correspondente do canal de televisão ''France 24'' e do jornal ''Le Figaro'' em algum lugar do departamento de Caquetá, cuja capital é Florencia, à missão liderada pelo CICV, que chegará ao ponto estipulado de forma terrestre, em veículos da Cruz Vermelha.

Integrada pelo delegado do CICV na Colômbia, Jordi Raich, pela ex-senadora Piedad Córdoba e pelo emissário enviado pelo governo da França, Jean-Baptiste Chauvin, a missão chegou nesta terça-feira à capital de Caquetá após preparar em Bogotá os últimos detalhes da operação.

Langlois foi sequestrado no dia 28 de abril passado quando acompanhava um contingente de militares e policiais em uma operação antidrogas. O grupo foi surpreendido por uma ofensiva da guerrilha, que matou vários policiais e feriu o jornalista.

Após um mês em cativeiro, as Farc anunciaram no domingo passado a libertação do repórter para esta quarta-feira, mas impôs como condição que a missão fosse integrada pelas pessoas citadas.

Em sua chegada a Florencia, Piedad afirmou que a missão partirá no início da manhã desta quarta-feira, mas disse que as coordenadas exatas só serão conhecidas às 7h locais (9h de Brasília).


Jordi Raich reafirmou as palavras da ex-senadora e destacou que o plano está saindo conforme o previsto. ''Deveria ser um processo muito rápido, pois, no que se refere a meios logísticos, está tudo pronto, como podem ver'', expressou o delegado do CICV aos jornalistas que esperavam a missão no aeroporto de Florencia.

Pouco antes, o representante do CICV em Florencia, Daniel Muñoz, havia dito à imprensa que a operação em seu conjunto não deve ser adiada e também que o governo terá as informações necessárias para garantir que não haja ações militares na região.

O plano segue seu curso depois que as Farc aceitaram o protocolo de segurança estipulado pela missão humanitária junto ao Ministério da Defesa da Colômbia, segundo o qual as operações militares se suspenderiam às 18h locais (20h de Brasília) desta terça-feira até 6h locais (8h de Brasília) de quinta-feira.

Quinta-feira é o prazo estimado para que Langlois já esteja em liberdade. Piedad Córdoba já antecipou que o jornalista pretende então partir diretamente a Paris junto ao emissário do presidente francês, François Hollande.

Enquanto isso, a selvática cidade de Florencia, normalmente isolada e quase sem turistas, se transformou em reduto das atenções de jornalistas colombianos e estrangeiros, amigos e companheiros de Langlois, funcionários da Cruz Vermelha e integrantes da ONG Colombianas e Colombianos pela Paz - liderada por Piedad.

Diante de tanta expectativa, o CICV pediu nesta terça-feira aos jornalistas que, apesar de serem livres para realizar seu trabalho, não interfiram no desenvolvimento da missão humanitária para que ela seja bem-sucedida.

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Florença - A missão liderada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) já está pronta na cidade de Florencia para partir nesta quarta-feira a um lugar desconhecido da selva colombiana e resgatar o jornalista francês Roméo Langlois, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ), que prometeram libertá-lo.

A guerrilha entregará o correspondente do canal de televisão ''France 24'' e do jornal ''Le Figaro'' em algum lugar do departamento de Caquetá, cuja capital é Florencia, à missão liderada pelo CICV, que chegará ao ponto estipulado de forma terrestre, em veículos da Cruz Vermelha.

Integrada pelo delegado do CICV na Colômbia, Jordi Raich, pela ex-senadora Piedad Córdoba e pelo emissário enviado pelo governo da França, Jean-Baptiste Chauvin, a missão chegou nesta terça-feira à capital de Caquetá após preparar em Bogotá os últimos detalhes da operação.

Langlois foi sequestrado no dia 28 de abril passado quando acompanhava um contingente de militares e policiais em uma operação antidrogas. O grupo foi surpreendido por uma ofensiva da guerrilha, que matou vários policiais e feriu o jornalista.

Após um mês em cativeiro, as Farc anunciaram no domingo passado a libertação do repórter para esta quarta-feira, mas impôs como condição que a missão fosse integrada pelas pessoas citadas.

Em sua chegada a Florencia, Piedad afirmou que a missão partirá no início da manhã desta quarta-feira, mas disse que as coordenadas exatas só serão conhecidas às 7h locais (9h de Brasília).


Jordi Raich reafirmou as palavras da ex-senadora e destacou que o plano está saindo conforme o previsto. ''Deveria ser um processo muito rápido, pois, no que se refere a meios logísticos, está tudo pronto, como podem ver'', expressou o delegado do CICV aos jornalistas que esperavam a missão no aeroporto de Florencia.

Pouco antes, o representante do CICV em Florencia, Daniel Muñoz, havia dito à imprensa que a operação em seu conjunto não deve ser adiada e também que o governo terá as informações necessárias para garantir que não haja ações militares na região.

O plano segue seu curso depois que as Farc aceitaram o protocolo de segurança estipulado pela missão humanitária junto ao Ministério da Defesa da Colômbia, segundo o qual as operações militares se suspenderiam às 18h locais (20h de Brasília) desta terça-feira até 6h locais (8h de Brasília) de quinta-feira.

Quinta-feira é o prazo estimado para que Langlois já esteja em liberdade. Piedad Córdoba já antecipou que o jornalista pretende então partir diretamente a Paris junto ao emissário do presidente francês, François Hollande.

Enquanto isso, a selvática cidade de Florencia, normalmente isolada e quase sem turistas, se transformou em reduto das atenções de jornalistas colombianos e estrangeiros, amigos e companheiros de Langlois, funcionários da Cruz Vermelha e integrantes da ONG Colombianas e Colombianos pela Paz - liderada por Piedad.

Diante de tanta expectativa, o CICV pediu nesta terça-feira aos jornalistas que, apesar de serem livres para realizar seu trabalho, não interfiram no desenvolvimento da missão humanitária para que ela seja bem-sucedida.

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