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Ministros definem posição única para cúpula climática da ONU

As eleições polonesas do mês que vem complicaram o debate, já que o partido Lei e Justiça vem prometendo em sua campanha resistir à legislação ambiental

Indústria solta fumaça: o Comissário Europeu de Clima e Energia, Miguel Arias Cañete, garantiu que o bloco de 28 nações irá “fechar o acordo, não encerrar o acordo” em Paris (4BlueEyes Pete Williamson/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 12h38.

Bruxelas - Ministros da União Europeia concordaram nesta sexta-feira com o que disseram ser uma postura de negociação severa para a cúpula climática da ONU no final deste ano, depois de superarem objeções da Polônia , país muito dependente da produção de carvão.

As eleições polonesas do mês que vem complicaram o debate, já que o partido direitista Lei e Justiça vem prometendo em sua campanha resistir à legislação ambiental da UE e proteger a indústria carvoeira.

Mas as conversas desta sexta-feira correram mais rápidas do que se esperava. As autoridades da UE disseram que a Polônia se deu conta de estar isolada e concordou com mudanças pontuais que não representaram diferenças substanciais.

“É uma concessão... mas levará a um acordo climático mais ambicioso, robusto e dinâmico”, disse Carole Dieschbourg, ministra do Meio-Ambiente de Luxemburgo e atual ocupante da presidência rotativa do bloco, em uma coletiva de imprensa.

O Comissário Europeu de Clima e Energia, Miguel Arias Cañete, garantiu que o bloco de 28 nações irá “fechar o acordo, não encerrar o acordo” em Paris, onde a cúpula começa no dia 30 de novembro. O bloco não irá assinar um pacto que não seja ambicioso o suficiente, afirmou.

A União Europeia já submeteu à ONU uma promessa de reduzir suas emissões poluentes em pelo menos 40 por cento em relação aos níveis de 1990.

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Bruxelas - Ministros da União Europeia concordaram nesta sexta-feira com o que disseram ser uma postura de negociação severa para a cúpula climática da ONU no final deste ano, depois de superarem objeções da Polônia , país muito dependente da produção de carvão.

As eleições polonesas do mês que vem complicaram o debate, já que o partido direitista Lei e Justiça vem prometendo em sua campanha resistir à legislação ambiental da UE e proteger a indústria carvoeira.

Mas as conversas desta sexta-feira correram mais rápidas do que se esperava. As autoridades da UE disseram que a Polônia se deu conta de estar isolada e concordou com mudanças pontuais que não representaram diferenças substanciais.

“É uma concessão... mas levará a um acordo climático mais ambicioso, robusto e dinâmico”, disse Carole Dieschbourg, ministra do Meio-Ambiente de Luxemburgo e atual ocupante da presidência rotativa do bloco, em uma coletiva de imprensa.

O Comissário Europeu de Clima e Energia, Miguel Arias Cañete, garantiu que o bloco de 28 nações irá “fechar o acordo, não encerrar o acordo” em Paris, onde a cúpula começa no dia 30 de novembro. O bloco não irá assinar um pacto que não seja ambicioso o suficiente, afirmou.

A União Europeia já submeteu à ONU uma promessa de reduzir suas emissões poluentes em pelo menos 40 por cento em relação aos níveis de 1990.

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