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Ministros de três países visitam paquistanesa perseguida

Malala Yousufzai, a mais jovem defensora dos direitos das mulheres à educação, foi baleada por talibãs


	Malala: ela está internada no hospital de Birminghan, no Reino Unido
 (Mohammad Rehman/AFP)

Malala: ela está internada no hospital de Birminghan, no Reino Unido (Mohammad Rehman/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 11h34.

Londres - O ministro do Interior do Paquistão e os titulares das Relações Exteriores do Reino Unido e dos Emirados Árabes Unidos visitaram nesta segunda-feira o hospital de Birminghan, onde está internada a jovem paquistanesa ferida pelos talibãs, anunciou o Foreign Office.

Os três ministros se reuniram com o médico chefe do hospital Queen Elizabeth, David Rosser, e o pai da adolescente de 15 anos, Ziauddin Yousafzai.

Malala Yousufzai é a mais jovem defensora dos direitos das mulheres à educação.

Ela é conhecida no exterior por seu blog, hospedado no site da BBC, no qual denuncia os atos de violência cometidos pelos talibãs no Vale de Swat, onde chegaram a tomar o poder entre 2007 a 2009.

No ano passado, a adolescente recebeu o primeiro Prêmio Nacional da Paz criado pelo governo paquistanês e foi indicada ao prêmio internacional de Crianças para a Paz da fundação Kids Rights.

Malala foi ferida por tiros no dia 9 de outubro, em Mingora, a principal cidade do Vale de Swat (noroeste do Paquistão) por homens armados que pararam o ônibus escolar em que ela estava.

O Talibã reivindicou a autoria do atentado contra Malala, mas tentou se justificar pelo ato condenado de forma unânime pelos Estados Unidos, França, organizações dos direitos Humanos, governo e imprensa paquistaneses.

"Malala foi alvo por seu papel pioneiro na defesa da laicidade e da chamada moderação", escreveu em um e-mail enviado à AFP um porta-voz talibã.

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