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Ministro venezuelano diz que Forças Armadas não serão quebradas por sanções ou chantagem

Vladimir Padrino comanda a pasta da Defesa do país desde 2014 e é uma das pessoas mais influentes do regime de Nicolás Maduro

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 13 de janeiro de 2025 às 06h56.

Última atualização em 13 de janeiro de 2025 às 06h57.

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse em um vídeo divulgado neste domingo, 12, que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) não será quebrada por sanções ou chantagens, depois que os Estados Unidos ofereceram US$ 15 milhões por informações que levassem à sua captura.

"Não seremos quebrados por sanções ou chantagens de recompensas, aqui os bravos estão em formação (...) com armas para, de acordo com nossa Constituição, defender nosso território, nossa independência, nossa integridade territorial e nossa soberania nacional", disse.

Maduro toma posse na Venezuela em meio a perda de apoio e prisões de opositores

Padrino López, que está no cargo desde 2014, pediu que as pessoas não "caiam no jogo da guerra psicológica", mas que "permaneçam firmes" e defendam o povo "com calma e coragem".

Além disso, assegurou que hoje as Forças Armadas estão “muito mais unidas” e “conscientes do momento histórico que o país vive”, e agradeceu à instituição militar pela “solidariedade” com ele e com o líder venezuelano Nicolás Maduro, por cuja captura os EUA aumentaram a recompensa de US$ 15 milhões para US$ 25 milhões após ter tomado posse para um terceiro mandato consecutivo.

No sábado, a FANB afirmou em comunicado que uma "recompensa espúria não fará qualquer arranhão na fortaleza física e espiritual" de ambos, e que esta "agressão apenas reforça ainda mais a coesão e a união absoluta na exigência de respeito" a seus "líderes e superiores hierárquicos".

Os Estados Unidos também estão oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões por informações que levem à captura do ministro do Interior e da Justiça, Diosdado Cabello.

A FANB também expressou seu "mais forte e categórico rechaço" às sanções dos EUA, da União Europeia (UE) e do Reino Unido anunciadas na sexta-feira, quando Maduro tomou posse para o período 2025-2031, o que a maior coalizão antichavista, que reivindica a vitória de Edmundo González Urrutia, denunciou como a consumação de um "golpe de Estado".

González Urrutia, que afirma estar "muito próximo da Venezuela" e "pronto para uma entrada segura", disse na sexta-feira que, como "comandante em chefe" e "presidente eleito", ordena "ao alto comando militar que ignore as ordens ilegais que lhes são dadas por aqueles que tomam o poder” e que preparem “suas condições de segurança para assumir o cargo”.

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