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Ministro russo espera que relações com EUA não piorem mais

Ministro das Relações Exteriores da Rússia espera que as relações ruins com os Estados Unidos não piorem ainda mais

Ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov: estas relações "já se deterioraram bastante" (Yves Herman/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 07h46.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira que espera que as relações ruins entre Moscou e Washington tenham chegado ao fundo do poço e negou que o mundo esteja vivendo uma nova "Guerra Fria".

"Claro, isto não é uma "Guerra Fria". A pergunta é para onde vão as relações (com os Estados Unidos ). Estas já se deterioraram bastante. Espero que esta queda do nível de interação tenha chegado ao seu máximo", disse o chanceler russo, citado pela agência "Interfax", em uma conferência em Moscou.

Acrescentou que os vínculos com Washington não experimentam, por enquanto, novos retrocessos, mas "também não há tentativas para elevar o nível destas relações".

Para Lavrov, as frequentes reuniões entre os titulares das Relações Exteriores de Rússia e EUA são uma prova que os americanos entendem que há uma situação de "anormalidade" nas relações entre os dois países.

Ao mesmo tempo, advertiu que o período no qual atualmente entraram as relações russo-americanas será "longo".

O chanceler explicou que "levará tempo" para que os Estados Unidos façam uma nova avaliação de seu "lugar no mundo" e tomem consciência que a tendência rumo ao fortalecimento de novos centros de poder econômico, financeiro e de influência política "não tem alternativa".

"A crise ucraniana levará certo tempo e todos nós teremos que pensar em como unir nossos esforços de forma construtiva, e não através de sanções unilaterais", destacou.

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"Claro, isto não é uma "Guerra Fria". A pergunta é para onde vão as relações (com os Estados Unidos ). Estas já se deterioraram bastante. Espero que esta queda do nível de interação tenha chegado ao seu máximo", disse o chanceler russo, citado pela agência "Interfax", em uma conferência em Moscou.

Acrescentou que os vínculos com Washington não experimentam, por enquanto, novos retrocessos, mas "também não há tentativas para elevar o nível destas relações".

Para Lavrov, as frequentes reuniões entre os titulares das Relações Exteriores de Rússia e EUA são uma prova que os americanos entendem que há uma situação de "anormalidade" nas relações entre os dois países.

Ao mesmo tempo, advertiu que o período no qual atualmente entraram as relações russo-americanas será "longo".

O chanceler explicou que "levará tempo" para que os Estados Unidos façam uma nova avaliação de seu "lugar no mundo" e tomem consciência que a tendência rumo ao fortalecimento de novos centros de poder econômico, financeiro e de influência política "não tem alternativa".

"A crise ucraniana levará certo tempo e todos nós teremos que pensar em como unir nossos esforços de forma construtiva, e não através de sanções unilaterais", destacou.

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