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Ministro russo diz que ataque a embaixada foi atentado

“É evidente que foi um ataque terrorista para assustar os partidários da luta antiterrorista e impedi-los de vencer os extremistas”, disse Lavrov


	O chanceler russo Serguei Lavrov: o ministro acrescentou que as autoridades russas vão trabalhar com as sírias para determinar a autoria do ataque
 (Yuri Kadobnov/AFP)

O chanceler russo Serguei Lavrov: o ministro acrescentou que as autoridades russas vão trabalhar com as sírias para determinar a autoria do ataque (Yuri Kadobnov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 09h34.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou que o ataque de hoje (13) à Embaixada da Rússia na capital síria foi “um atentado terrorista” que visa a “assustar” quem combate o terrorismo internacional.

“É evidente que foi um ataque terrorista para assustar os partidários da luta antiterrorista e impedi-los de vencer os extremistas”, disse Lavrov, em entrevista em Moscou.

O ministro acrescentou que as autoridades russas vão trabalhar com as sírias para determinar a autoria do ataque, que ocorreu nas imediações da representação diplomática durante uma manifestação a favor da intervenção russa na Síria.

Lavrov, que hoje vai se reunir com o enviado especial da Organização das Nações Unidas à Síria, Staffan di Mistura, elogiou os esforços do diplomata e reiterou que a Rússia “apoia ativamente” a abertura de um processo de resolução política do conflito e que está "ajudando a superar os obstáculos colocados por alguns países”.

O ministro reiterou a sua satisfação pelo fato de “a Rússia e os Estados Unidos terem conseguido criar um mecanismo para evitar incidentes indesejados” no céu da Síria, mas disse estar “decepcionado” por não ter sido dado o passo seguinte: “a coordenação real de todas as forças que lutam contra o terrorismo no território sírio”.

A Rússia lançou, em 30 de setembro,uma campanha de bombardeios na Síria contra posições do grupo extremista Estado Islâmico, mas os Estados Unidos e os aliados europeus acusam Moscou de estar tentando reforçar o presidente Bashar Al Assad, atacando grupos da oposição considerados moderados.

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