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Ministro nega frieza em relação do Brasil com Vaticano

"As nossas relações com a Santa Sé têm sido as melhores possíveis", disse Gilberto Carvalho

Gilberto Carvalho: o ministro negou que o fato de Bento 16 não ter apoiado a campanha de Dilma Rousseff tenha causado um clima de animosidade em relação ao Vaticano (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 18h19.

Brasília - O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, afirmou nesta quarta-feira que as relações entre o governo brasileiro e o Vaticano são "as melhores possíveis" e minimizou o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter se manifestado em relação à renúncia do papa Bento 16, na segunda-feira.

"Não vamos criar problema onde eles não existem... Com a Igreja Católica não existe problema", disse Carvalho, reiterando que a posição do governo sobre o tema é de "respeito muito grande".

A falta de uma manifestação oficial da presidente chegou a ser vista como um sinal de que ela ainda guardava mágoas de Bento 16 em relação à campanha eleitoral de 2010 à Presidência, quando o papa orientou os bispos que se empenhassem contra o voto em candidatos favoráveis ao aborto --Dilma chegou a ser acusada por setores religiosos no Brasil de ser favorável à legalização, o que ela negou.

"Houve um episódio na eleição que consideramos superado... Não vejo nenhum clima de frieza", disse Carvalho, que foi seminarista e é ligado aos setores da Igreja Católica que ajudaram a fundar o PT.

"Nós não podemos ver acontecimentos a partir de falas, acho que as atitudes são mais importantes", acrescentou, depois de citar convênios e a estreita relação do governo com a Igreja Católica, inclusive a celebração religiosa realizada na última semana a pedido de Dilma em homenagem aos mortos no incêndio em uma boate de Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul.

"Não há nenhum problema nas nossas relações, pelo contrário, as nossas relações com a Santa Sé têm sido as melhores possíveis... Com a chegada do novo papa, esperamos retomar essas negociações", disse Carvalho.

Ele citou a importância da realização para o governo, da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em julho, que pode reunir até 3 milhões de jovens.

"Esta jornada tem sido vista pelo governo como um momento muito importante para o país", disse. "Um momento privilegiado para toda a juventude brasileira", acrescentou.

A CNBB lançou nesta quarta-feira a Campanha da Fraternidade, cujo tema é "Fraternidade e Juventude" e pretende atrair e mobilizar jovens para participarem da Jornada Mundial da Juventude.

O papa Bento 16 surpreendeu a Igreja a anunciar, na segunda-feira, sua renúncia ao posto, que fica vago a partir do dia 28 de fevereiro. A previsão é que na segunda metade de março os bispos se reúnam no Vaticano para realizar a escolha do novo pontífice.

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"Não vamos criar problema onde eles não existem... Com a Igreja Católica não existe problema", disse Carvalho, reiterando que a posição do governo sobre o tema é de "respeito muito grande".

A falta de uma manifestação oficial da presidente chegou a ser vista como um sinal de que ela ainda guardava mágoas de Bento 16 em relação à campanha eleitoral de 2010 à Presidência, quando o papa orientou os bispos que se empenhassem contra o voto em candidatos favoráveis ao aborto --Dilma chegou a ser acusada por setores religiosos no Brasil de ser favorável à legalização, o que ela negou.

"Houve um episódio na eleição que consideramos superado... Não vejo nenhum clima de frieza", disse Carvalho, que foi seminarista e é ligado aos setores da Igreja Católica que ajudaram a fundar o PT.

"Nós não podemos ver acontecimentos a partir de falas, acho que as atitudes são mais importantes", acrescentou, depois de citar convênios e a estreita relação do governo com a Igreja Católica, inclusive a celebração religiosa realizada na última semana a pedido de Dilma em homenagem aos mortos no incêndio em uma boate de Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul.

"Não há nenhum problema nas nossas relações, pelo contrário, as nossas relações com a Santa Sé têm sido as melhores possíveis... Com a chegada do novo papa, esperamos retomar essas negociações", disse Carvalho.

Ele citou a importância da realização para o governo, da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em julho, que pode reunir até 3 milhões de jovens.

"Esta jornada tem sido vista pelo governo como um momento muito importante para o país", disse. "Um momento privilegiado para toda a juventude brasileira", acrescentou.

A CNBB lançou nesta quarta-feira a Campanha da Fraternidade, cujo tema é "Fraternidade e Juventude" e pretende atrair e mobilizar jovens para participarem da Jornada Mundial da Juventude.

O papa Bento 16 surpreendeu a Igreja a anunciar, na segunda-feira, sua renúncia ao posto, que fica vago a partir do dia 28 de fevereiro. A previsão é que na segunda metade de março os bispos se reúnam no Vaticano para realizar a escolha do novo pontífice.

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