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Ministro francês diz que operação no Mali é um sucesso

A declaração foi feita nesta quinta-feira, depois de as forças francesas terem tomado o controle das três capitais provinciais que estavam nas mãos dos islamitas

O ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian (C) posa com soldados franceses que se preparam para partir para o Mali, durante uma visita à base militar de Miramas, sul da França (REUTERS / Jean-Paul Pelissier)

O ministro da Defesa francês Jean-Yves Le Drian (C) posa com soldados franceses que se preparam para partir para o Mali, durante uma visita à base militar de Miramas, sul da França (REUTERS / Jean-Paul Pelissier)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Paris - O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse que a operação militar no Mali, que já dura quase três semanas, é um sucesso.

A declaração foi feita nesta quinta-feira, depois de as forças francesas terem tomado o controle das três capitais provinciais que estavam nas mãos dos islamitas desde abril.

Em declarações à rádio France Inter ele afirmou, porém, que isso não significa que os riscos militares e os combates tenham se encerrado.

A França iniciou uma ofensiva militar no Mali em 11 de janeiro, depois que islamitas radicais começaram a avançar para a região central do Mali, a partir de seus redutos no norte do país.

Forças francesas e malesas já havia recapturado as cidades de Gao e Timbuktu e na quarta-feira informaram ter chegado a Kidal, onde tomaram o aeroporto local.

A tomada de Gao e Timbuktu ocorreu sem grandes confrontos. Os islamitas parecem ter se escondido , possivelmente para planejar uma guerra de guerrilha. Segundo Le Drian, os extremistas sofreram pesadas perdas após os ataques aéreos franceses.

Le Drian disse também que há cerca de 3.500 soltados franceses no país africano e que o Exército da França não tem a intenção de elevar esse contingente, já que uma força africana multilateral vai assumir as operações em breve.

"As forças operacionais francesas não têm a missão de permanecer no Mali. Elas estão lá para evitar a criação de um santuário terrorista e serão retiradas quando a força africana chegar", afirmou ele à rádio. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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