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Ministro espanhol pressiona oposição a aceitar Rajoy

O ministro espanhol das Relações Exteriores interino, José Manuel García-Margallo, afirmou que terceiras eleições seriam "ridículas em nível mundial"


	Manuel Garcia-Margallo: se não conseguir apoios, a Espanha pode ter que realizar uma terceira eleiçao em um ano
 (Dani Pozo/AFP)

Manuel Garcia-Margallo: se não conseguir apoios, a Espanha pode ter que realizar uma terceira eleiçao em um ano (Dani Pozo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 11h18.

Potsdam - O ministro espanhol das Relações Exteriores interino, José Manuel García-Margallo, pediu nesta quinta-feira aos socialistas que reflitam sobre o "não" à posse de Mariano Rajoy como chefe do Executivo porque terceiras eleições, afirmou, seriam "ridículo em nível mundial".

Em declarações aos veículos de imprensa antes de participar da reunião de ministros das Relações Exteriores da OSCE na cidade alemã de Potsdam, Margallo pediu ao PSOE que se some ao acordo do Partido Popular, Ciudadanos e Coalizão Canária, que considerou "uma base de partida para um grande acordo nacional que satisfaça as necessidades da sociedade espanhola".

"Seria mais que desejável que o PSOE se incorporasse a essa fórmula, que deixasse de ser parte do problema para ser parte da solução", acrescentou.

Após o debate ontem no plenário antes da primeira votação de posse, Margallo não descartou "em absoluto" terceiras eleições, mas lembrou que "isso ocorreu desde a Segunda Guerra Mundial uma vez na Grécia" e insistiu que seriam "um autêntico disparate".

O parlamento espanhol realizará amanhã, sexta-feira, uma segunda votação sobre a posse de Rajoy como chefe do governo, depois do fracasso da quarta-feira, quando não obteve maioria suficiente e os Socialistas (a segunda força política) negaram o voto.

Se não conseguir apoios, a Espanha pode ter que realizar uma terceira eleiçao em um ano.

"A Espanha não pode esperar, sem ter um governo com plena capacidade, com uma grande base parlamentar e com coincidência nos temas fundamentais", insistiu o ministro espanhol interino. 

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