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Ministro das Finanças pede que Parlamento aprove pacote de austeridade

Pacote permitirá reduzir em 100 bilhões de euros a atual dívida do país, diminuirá os juros pagos e permitirá aumentar em até 40 anos o prazo para a quitação da dívida

Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2012 às 17h10.

Atenas, 12 fev (EFE).- O ministro das Finanças grego, Vangelis Venizelos, pediu neste domingo que o Parlamento grego aprove o pacote de austeridade exigido pela troika, formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu, pois qualquer atitude contrária seria um erro histórico .

'A nação nunca nos perdoará se não fizermos nosso dever', afirmou no Congresso, pouco antes da votação que permitirá à Grécia receber um novo empréstimo de pelo menos 130 bilhões de euros em troca de pesadas reformas fiscais e econômicas.

O pacto com a troika, explicou Venizelos, permitirá reduzir em 100 bilhões de euros a atual dívida do país (avaliada em mais de 360 bilhões milhões de euro), diminuirá os juros pagos pelo país (atualmente em cerca de 3.500 bilhões de euros anuais) e permitirá estender em até 40 anos o prazo para a quitação da dívida.

Também criticou os que afirmam que o acordo irá 'vender' a soberania do país. 'A história da Grécia não começou com a troika. Não usamos os últimos anos para reorganizar a economia e o estado, o que desembocou num beco sem saída', afirmou.

Pouco antes de seu discurso, o líder do Partido Comunista, Aleka Papariga, afirmou que o acordo com a troika 'salvará o país da moratória', mas 'deixará o povo quebrado'.

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'A nação nunca nos perdoará se não fizermos nosso dever', afirmou no Congresso, pouco antes da votação que permitirá à Grécia receber um novo empréstimo de pelo menos 130 bilhões de euros em troca de pesadas reformas fiscais e econômicas.

O pacto com a troika, explicou Venizelos, permitirá reduzir em 100 bilhões de euros a atual dívida do país (avaliada em mais de 360 bilhões milhões de euro), diminuirá os juros pagos pelo país (atualmente em cerca de 3.500 bilhões de euros anuais) e permitirá estender em até 40 anos o prazo para a quitação da dívida.

Também criticou os que afirmam que o acordo irá 'vender' a soberania do país. 'A história da Grécia não começou com a troika. Não usamos os últimos anos para reorganizar a economia e o estado, o que desembocou num beco sem saída', afirmou.

Pouco antes de seu discurso, o líder do Partido Comunista, Aleka Papariga, afirmou que o acordo com a troika 'salvará o país da moratória', mas 'deixará o povo quebrado'.

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