Mundo

Ministro Ayres Britto vota pela constitucionalidade da Ficha Limpa

Ministro relator do recurso de Joaquim Roriz foi o primeiro a votar, por enquanto, o placar está 1x0 contra o candidato do PSC

Ministro Ayres Britto vota pela inelegibilidade de Joaquim Roriz (.)

Ministro Ayres Britto vota pela inelegibilidade de Joaquim Roriz (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.

Brasília - O primeiro voto do julgamento do recurso do candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz foi feito pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto, que votou a favor da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa. Ele avalia que a lei deve valer para estas eleições.

Em seu voto, o ministro Ayres Britto destacou que a lei "já nasceu legitimada", pois surgiu da vontade popular e que isso mostra sua urgência. Segundo o ministro, a vida pregressa do candidato deve ser considerada para definir a elegibilidade. "O candidato que renuncia trai ao mesmo tempo o cargo, o partido que o elegeu e o eleitorado, que ficou na expectativa de contar com um mandato cheio", disse Ayres Britto. Para ele, todos os políticos condenados devem ficar um tempo afastados da política. O ministro votou contra o recurso de Roriz e à favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa nessas eleições.

O pedido de candidatura de Joaquim Roriz foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) no dia 4 de agosto. O candidato foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter renunciado o mandato de senador federal em 2007, depois de protocolado contra ele pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. O candidato recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral  (TSE), mas o plenário do tribunal definiu que Roriz não poderia concorrer ao governo do DF.

 

Acompanhe tudo sobre:DemocraciaEleiçõesEleições 2010PolíticaPolítica no Brasil

Mais de Mundo

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal

Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque

Oposição sul-coreana apresenta moção de impeachment do presidente interino

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique