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Ministro alemão se opõe a BCE financiar governos

Para o ministro das Finanças, Wolfgang Schaeuble, não deveria haver aumento de compromisso dos países com o resgate da zona do euro

Para o ministro, o Banco Central Europeu não deveria ser usado para financiar governos debilitados (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 11h27.

Bruxelas - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, reiterou sua oposição a um aumento nos compromissos dos países da zona do euro com o fundo de resgate da região e afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) não deveria ser usado para financiar governos debilitados.

Ao chegar para reuniões com seus colegas da zona do euro, Schaeuble disse que espera um acordo sobre "um mecanismo eficiente para uma nova EFSF", a Linha de Estabilidade Financeira Europeia. No momento, o fundo de resgate é lastreado por 440 bilhões de euros em garantias, e a Alemanha é o maior contribuinte.

"Nós estamos mantendo as garantias já determinadas. E os bancos centrais não deveriam ser chamados para financiar Estados", declarou Schaeuble. Os líderes da zona do euro estão em busca de meios para aumentar o poder de fogo da EFSF.

Sobre a Grécia, Schaeuble afirmou que os ministros vão discutir a próxima parcela de ajuda para a Grécia e as formas para assegurar que a dívida grega seja sustentável. O ministro também comentou que "a situação é séria" na Europa. "Nós estamos cientes dos problemas nos mercados financeiros e sabemos que isso está afetando a economia real".

Schaeuble sinalizou que o prazo final efetivo para uma solução abrangente será a reunião do G-20 em Cannes, na França, em novembro. "Essas conversas são importantes para o euro e a zona do euro e nós devemos chegar a uma decisão em 3 e 4 de novembro", disse. As informações são da Dow Jones.

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Bruxelas - O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, reiterou sua oposição a um aumento nos compromissos dos países da zona do euro com o fundo de resgate da região e afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) não deveria ser usado para financiar governos debilitados.

Ao chegar para reuniões com seus colegas da zona do euro, Schaeuble disse que espera um acordo sobre "um mecanismo eficiente para uma nova EFSF", a Linha de Estabilidade Financeira Europeia. No momento, o fundo de resgate é lastreado por 440 bilhões de euros em garantias, e a Alemanha é o maior contribuinte.

"Nós estamos mantendo as garantias já determinadas. E os bancos centrais não deveriam ser chamados para financiar Estados", declarou Schaeuble. Os líderes da zona do euro estão em busca de meios para aumentar o poder de fogo da EFSF.

Sobre a Grécia, Schaeuble afirmou que os ministros vão discutir a próxima parcela de ajuda para a Grécia e as formas para assegurar que a dívida grega seja sustentável. O ministro também comentou que "a situação é séria" na Europa. "Nós estamos cientes dos problemas nos mercados financeiros e sabemos que isso está afetando a economia real".

Schaeuble sinalizou que o prazo final efetivo para uma solução abrangente será a reunião do G-20 em Cannes, na França, em novembro. "Essas conversas são importantes para o euro e a zona do euro e nós devemos chegar a uma decisão em 3 e 4 de novembro", disse. As informações são da Dow Jones.

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