Halle Thorning-Schimdt e Barack Obama: "Isso mostra que os chefes de Estado e de governo são pessoas que se divertem juntas quando se encontram", disse ministra (AFP)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 16h29.
Copenhagen- Autora do polêmico clique com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, a chefe do governo dinamarquês Helle Thorning-Schmidt disse nesta quarta-feira não se arrepender da foto "selfie".
"Não foi inapropriada. Milhares de fotos foram tiradas durante todo o dia (...) e eu apenas pensei que seria mais divertido", afirmou a premier ao jornal dinamarquês Berlingske nesta quarta-feira, um dia após a cerimônia em homenagem a Nelson Mandela.
"Isso também mostra que os chefes de Estado e de governo são pessoas que se divertem juntas quando se encontram", disse.
O fotógrafo da AFP Roberto Schmidt capturou o instante em que, na arquibancada do estádio de Soweto, a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning Schmidt, em companhia de David Cameron e Barack Obama, segura seu smartphone e tira, ela mesma, uma foto com os dois colegas - todos muito sorridentes.
A inusitada foto foi imediatamente divulgada por todos os grandes meios de comunicação e amplamente compartilhada nas redes sociais.
A dinamarquesa disse que o ambiente no Soccer City foi propício à foto. "É claro que havia tristeza, mas, no final das contas, tratava-se de um evento festivo, em que também foi celebrada a memória desse homem que viveu 95 anos e fez inúmeras coisas durante sua vida", explicou Thorning-Schmidt.
"Havia muita dança nas arquibancadas. Cantos e danças, a tal ponto que o clima era extremamente positivo. Por isso, tiramos uma foto 'selfie' muito divertida", disse.
Em sessão no Parlamento nesta quarta-feira, David Cameron não deu muita importância ao caso.
"Temos que nos lembrar que as câmeras de televisão filmam permanentemente. Mas a meu ver, eu diria que Nelson Mandela desempenhou um papel extraordinário durante sua vida, e sua morte serviu para reunir as pessoas", declarou.