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Ministra alemã social-democrata prevê 60% de apoio a coalizão

Os 464 mil integrantes do SPD estão participando de uma votação pelo correio para decidir se endossam ou não a decisão da liderança partidária

Alemanha: "Acredito em um resultado positivo", disse Barbara Hendricks (Reprodução/Getty Images)

Alemanha: "Acredito em um resultado positivo", disse Barbara Hendricks (Reprodução/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de março de 2018 às 16h23.

Berlim - A ministra do Meio Ambiente alemã, que é membro do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, na sigla em alemão) disse nesta quinta-feira que acredita que seus correligionários aprovarão um novo governo de coalizão com os conservadores da chanceler Angela Merkel por uma margem de 60 por cento.

Os 464 mil integrantes do SPD estão participando de uma votação pelo correio para decidir se endossam ou não a decisão da liderança partidária de renovar por mais quatro anos a 'grande coalizão' que tomou posse em 2013. A votação vai até sexta-feira, e o resultado é esperado para domingo.

"Acredito em um resultado positivo", disse Barbara Hendricks em uma coletiva de imprensa em Berlim. "Acredito em cerca de 60 por cento (de aprovação)."

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira mostrou apoio crescente para os dois blocos, com os conservadores de Merkel avançando um ponto e chegando a 34 por cento e o SPD subindo 2 pontos e chegando a 18 por cento.

O bloco conservador, composto pela União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel e a União Social-Cristã (CSU) da Baviera, se envolveram em conversas sobre uma coalizão com o SPD depois que negociações com dois partidos menores fracassaram em novembro.

Autoridades graduadas de CDU, CSU e SPD se reuniram na chancelaria nesta quinta-feira para acertar pendências a respeito da formação de um governo de coalizão, disseram fontes partidárias.

Um levantamento publicado na quarta-feira mostrou uma maioria apertada de 56 por cento de eleitores do SPD votando a favor de uma renovação da grande coalizão, mas entrevistou um grupo muito mais abrangente do que os correligionários que participam da votação decisiva.

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