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Mineradora pagará 25% dos custos do famoso resgate no Chile

Proprietária da mina onde aconteceu o acidente aceitou pagar US$ 5,12 milhões gastos do resgante

Os 33 mineiros de San José reunidos com o presidente do Chile, Sebastian Piñera: custo total do salvamento foi de US$ 22 milhões (Divulgação/Governo do Chile)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 14h45.

Santiago - A mineradora San Esteban, proprietária da jazida onde ocorreu o acidente envolvendo os 33 trabalhadores, pagará ao Chile 25% dos US$ 22 milhões do custo do resgate, que nesta quinta-feira completa um ano.

Essa quantia foi proposta pela mineradora e aceita pelo Conselho de Defesa do Estado (CDE), encarregado de representar juridicamente o Estado, informou nesta quinta o jornal 'La Tercera'. De acordo com o jornal, o custo total da chamada Operação San Lorenzo alcançou US$ 22 milhões.

O Governo pediu ao CDE que processasse à mineradora San Esteban para recuperar essas despesas. A reivindicação apresentada exigia a quantia de US$ 10,6 milhões, incluindo o uso de perfuradoras, canos de revestimento, entre outras despesas.

Por outro lado, o valor não incluía as faturas das empresas privadas que colaboraram com a estatal Codelco.

Levando em conta a pouca liquidez da empresa, que estava passando por um processo de quebra, o Estado preferiu optar por uma solução rápida e baixou a quantidade de US$ 10,6 milhões para US$ 5,12 milhões.

'Este montante foi resultado de um acordo com o CDE e com o Ministério do Interior, considerando a capacidade de pagamento da mineradora', explicou ao jornal 'La Tercera' a administradora de falência, María Loreto Ried.

Parte do dinheiro será obtido por meio da venda da jazida, avaliada em US$ 20 milhões e que já atraiu o interesse de outras empresas mineradoras e de outros investidores.

Nesse sentido, Ried explicou ao jornal que não há problemas legais para que a jazida volte a ser explorada.

'A mina San José é rica em cobre e ouro e, salvo o cumprimento das normas do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), nada impede seu funcionamento', assinalou.

Nessa jazida, situada no árido Deserto do Atacama, começarão nesta quinta os atos previstos para lembrar o primeiro aniversário do resgate. Exatamente no dia 13 de outubro de 2010, os mineiros começaram a ser resgatados depois de 70 dias enclausurados de baixo da terra. EFE

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Santiago - A mineradora San Esteban, proprietária da jazida onde ocorreu o acidente envolvendo os 33 trabalhadores, pagará ao Chile 25% dos US$ 22 milhões do custo do resgate, que nesta quinta-feira completa um ano.

Essa quantia foi proposta pela mineradora e aceita pelo Conselho de Defesa do Estado (CDE), encarregado de representar juridicamente o Estado, informou nesta quinta o jornal 'La Tercera'. De acordo com o jornal, o custo total da chamada Operação San Lorenzo alcançou US$ 22 milhões.

O Governo pediu ao CDE que processasse à mineradora San Esteban para recuperar essas despesas. A reivindicação apresentada exigia a quantia de US$ 10,6 milhões, incluindo o uso de perfuradoras, canos de revestimento, entre outras despesas.

Por outro lado, o valor não incluía as faturas das empresas privadas que colaboraram com a estatal Codelco.

Levando em conta a pouca liquidez da empresa, que estava passando por um processo de quebra, o Estado preferiu optar por uma solução rápida e baixou a quantidade de US$ 10,6 milhões para US$ 5,12 milhões.

'Este montante foi resultado de um acordo com o CDE e com o Ministério do Interior, considerando a capacidade de pagamento da mineradora', explicou ao jornal 'La Tercera' a administradora de falência, María Loreto Ried.

Parte do dinheiro será obtido por meio da venda da jazida, avaliada em US$ 20 milhões e que já atraiu o interesse de outras empresas mineradoras e de outros investidores.

Nesse sentido, Ried explicou ao jornal que não há problemas legais para que a jazida volte a ser explorada.

'A mina San José é rica em cobre e ouro e, salvo o cumprimento das normas do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), nada impede seu funcionamento', assinalou.

Nessa jazida, situada no árido Deserto do Atacama, começarão nesta quinta os atos previstos para lembrar o primeiro aniversário do resgate. Exatamente no dia 13 de outubro de 2010, os mineiros começaram a ser resgatados depois de 70 dias enclausurados de baixo da terra. EFE

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