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Mineiro do Atacama é preso horas antes da comemoração de resgate

Carlos Mamani, um dos 33 mineiros resgatados no ano passado, foi preso por violência doméstica

Apesar do convite de Evo Morales, Carlos Mamani preferiu ficar no Chile (Jorge Bernal/AFP)

Apesar do convite de Evo Morales, Carlos Mamani preferiu ficar no Chile (Jorge Bernal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 15h16.

Copiapó/Santiago - O boliviano Carlos Mamani, um dos 33 mineiros resgatados da mina San José, no Deserto do Atacama, foi detido por suposta violência familiar horas antes da comemoração do primeiro aniversário do resgate, que será celebrado nesta quinta-feira.

A imprensa local afirmou que o mineiro foi preso na noite da quarta-feira, mas não soube precisar exatamente o motivo. Mamani permanecerá detido enquanto seus companheiros assistem hoje os atos programados nos arredores da mina San José e na cidade de Copiapó para lembrar o resgate dos trabalhadores, realizado no dia 13 de outubro de 2010.

Casado com Verónica Quispe e pai de uma menina de dois anos e meio, o mineiro, de 24 anos, trabalhava há apenas cinco dias na jazida San José quando aconteceu a tragédia que os deixou soterrados durante 70 dias

Mamani, o único estrangeiro do grupo, foi o quarto mineiro resgatado. Ao sair da jazida, ele recebeu uma oferta do presidente boliviano, Evo Morales, para retornar a seu país. O jovem, no entanto, decidiu ficar junto de sua família em Copiapó, no Chile, a 800 quilômetros ao norte de Santiago.

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